Clarissa Maia de Aquino, Nathália de Castro Rollemberg, Bruna Aparecida da Silva, Cristina Link Runtzel, Neyeli Cristine da Silva, Vildes Maria Scussel
Várias espécies de parasitas podem ser encontradas em peixes, tanto in natura quanto processados, o que constitui um potencial risco para a saúde pública. O hábito de consumir alimentos sem cocção, está cada vez maior entre as populações, o que pode ser associado a possibilidade de uma maior incidência de contaminação parasitária e exposição do consumidor. Inclusive, doenças que não faziam parte do cotidiano de diversos países, têm sido introduzidas pela importação de espécies de peixes não nativas. Enquanto muitas infecções são endêmicas e tendem a causar sintomas como dor abdominal moderada, alguns casos podem ser fatais na falta de intervenção médica apropriada. Além disso, são indicativo de má qualidade do ambiente de criação dos peixes e da presença de microrganismos patogênicos na matéria prima. As infecções com esses parasitas podem ser prevenidas tanto pelo cuidado durante a captura em águas certificadas (estuários) de peixes de vida livre e controladas (tanques/gaiolas) em cativeiro/piscicultura, bem como preparo do alimento (com cocção por tempo e temperatura adequados). O presente trabalho investigou dados da literatura referentes à contaminação por parasitas em peixes da culinária internacional, suas características, enfermidades, níveis de contaminação, bem como procedimentos de prevenção / controle e descontaminação, utilizando métodos brandos.
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