Aborda-se a questão do estatuto ontológico do discurso no pensamento de Parmémides, Melisso, Platão, Aristóteles e Górgias. São consideradas as modulações respectivas, em tomo das noções-chave de noeîn, diánoia, autó, ti, idéa, eîdos, alétheia, eînai, mè eînai, para ressaltar a radicalidade dos interditos ontológicos emergentes no Tratado do Não Ser do sofista Górgias. Discute-se a língua do Tratado, para clarificar sua impostação estrategicamente ontológica, e para chamar atenção sobre seu tom de paródia. Ressalta-se ainda a atualidade da questão, face à comunicação de massa, ao marketing e à propaganda.
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