Ciudad Real, España
Introducción: Diferenciando lugares y períodos históricos, la mujer residente en Al-Ándalus durante los siglos VIII-XII pudo formarse de manera reglada en la medicina y el cuidado. Tal inflexión entre normativa jurídico-religiosa y práctica sanitaria se debió a diferentes factores. Objetivo general: Esclarecer el recorrido formativo de las mujeres de Al-Ándalus durante los siglos VIII-XII. Objetivos específicos: conocer los inicios formativos de las mujeres en Al-Ándalus; establecer las vías de formación en salud de la mujer andalusí; determinar las figuras femeninas resultantes dedicadas a la atención sanitaria en Al-Ándalus según su formación. Metodología: Revisión histórico-descriptiva. Búsqueda bibliográfica en fuentes primarias, artículos originales, manuales y otros, bibliotecas, archivos históricos y bases de datos. Resultados: La educación de la mujer andalusí comenzó con el aprendizaje de la lecto-escritura del Corán. La formación en salud estuvo vinculada a docentes masculinos, tabib, y femeninas, tabiba y qabila. Cuando terminaban su formación, debían adquirir la iyaza y superar un examen teórico-práctico. Se formaron en medicina hispano-árabe. Conclusiones: La formación de tabibas y qabilas andalusíes fue silenciosa pero revolucionaria, dado su carácter reglado y formal, e hizo aportaciones a la obstetricia de la época. Parte de la tradición formativa en Al-Ándalus perdura hasta la actualidad.
Introduction: Women in Al-Andalus, 8th to the 12th centuries, could get trained in a formal way in medicine and caring. This turning point between legal-religious regulation and healthcare was the result of different factors. Main objective: To clarify the training course of women in Al-Andalus during the 8th to the 12th centuries. Specific objectives: to know the educational beginnings of women in Al-Andalus; to establish the healthcare training paths of women in Al-Andalus; to define the feminine figures dedicated to healthcare according to their academic education. Methods: Historical and descriptive review. It has conducted a bibliographic research in primary sources, original articles, manuals, libraries, historical archives and databases. Results: The education of the andalusi women began with the reading and writing of the Koran. The training in healthcare was associated to male teachers known as tabib, and female teachers, tabiba and qabila. When their training was finished, women should acquire the iyaza and pass a theoretical-practical exam. Andalusí women got trained in hispanic-arabic medicine. Conclusions: The training of tabibas and qabilas in Al-Andalus was silent but revolutionary, giving its formal and regulated nature. They made contributions to the obstetrics. Part of the training tradition of Al-Andalus lasts nowadays.
Introdução: Considerando diferentes de lugares e períodos históricos, a mulher residente em Al-Andalus, durante os séculos VIII-XII, podia ser formada, de forma regulamentada, em medicina e em cuidado. Tal inflexão entre as normas jurídico-religiosas e a prática sanitária foi devida a diferentes fatores. Objetivo geral: Esclarecer a trajetória formativa das mulheres de Al-Andalus durante os séculos VIII-XII. Objetivos específicos: conhecer os inícios formativos das mulheres em Al-Andalus; estabelecer os percursos de formação em saúde para as mulheres andaluzes; determinar as figuras femininas dedicadas aos cuidados de saúde em Al-Andalus de acordo com a sua formação. Metodologia: Revisão histórico-descritiva. Pesquisa bibliográfica em fontes primárias, artigos originais, manuais e outros, bibliotecas, arquivos históricos e bases de dados. Resultados: A educação da mulher andaluza começou com o aprendizagem da leitura e escrita do Corão. A formação em saúde esteve vinculada a professores do sexo masculino, tabib e do sexo feminino, tabiba e qabila. Quando terminaram a sua formação, tiveram que adquirir o iyaza e passar num exame teórico-prático. A sua formação foi em medicina hispano-árabe. Conclusões: A formação de tabibas e qabilas andaluses foi silenciosa, mas revolucionária, dado o seu caráter regulado e formal, e contribuiu para a obstetrícia da época. Parte da tradição formativa em Al-Andalus dura até hoje.
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