Este artículo tiene como objetivo comprender los procesos de construcción de subjetividad política en niños, niñas y jóvenes que viven en un contexto de violencia armada. Para tal fin se reconoce la calle y el barrio como los espacios por excelencia en el que ellos y ellas se desenvuelven, se encuentran con otros actores, particularmente actores armados y, a partir de estas interacciones, van recreando y redefiniendo dicha violencia que incide en sus formas de construir comunidad. Señalamos que, en comunidades afectadas por esta violencia armada, que han sido replegadas del espacio público debido a su regulación y control por los actores violentos, los niños y niñas figuran protagónicamente disputando estos espacios a través de su cuerpo y sus interacciones, convirtiéndose en un elemento importante para evitar la pérdida total de socialidad y el carácter público de dichos espacios.
This article aims to understand the processes involved in the political subjectivity of children and young people in a context of armed violence. Public streets and the local neighborhood are recognized as being the setting of this subjectivity, where the children come into contact with other actors, especially armed actors; as a result of this interaction, they recreate and redefine violence, which ultimately becomes part of their way of building community. We note that, in communities affected by this armed violence in which children have been forced to retreat from public spaces owing to the control and pressure exerted by violent actors, children have bodily become protagonists in the dispute for public spaces and an important element in avoiding the total loss of sociality and the public nature of these spaces.
Este artigo tem como objetivo compreender os processos de construção da subjetividade política em crianças e jovens que vivem num contexto de violência armada. Para tal, a rua e o bairro são reconhecidos como os espaços por excelência em que se desenvolvem, se encontram com outros atores, em especial atores armados e onde, a partir destas interações vão recriando e redefinindo esta violência que afeta as suas formas de construir a comunidade. Observamos que, nas comunidades afetadas por esta violência armada, retiradas do espaço público por serem reguladas por atores violentos, as crianças figuram, disputando de forma protagonista, estes espaços através dos seus corpos e das suas interações, tornando-se um elemento importante para evitar a perda total da sociabilidade e da natureza pública dos espaços.
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