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A prática da Capoeira enquanto patrimônio cultural: trajetórias afrodescendentes e multiculturais no Brasil

  • Autores: Jorge Silveira Silva, Julio Ricardo Quevedo Dos Santos, Saul Eduardo Seiguer Milder
  • Localización: Revista Digital Estudios Historicos, ISSN-e 1688-5317, Nº. 12, 2014
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En este artículo se busca entender la práctica de la capoeira como Patrimonio Cultural en su sentido más amplio, esto es, bienes culturales socialmente construidas por diferentes grupos sociales en distintos momentos, que permiten esta expresión espontánea es dinámico y está en constante proceso de redefinición. Este bien cultural, Capoeira, pisó los caminos más arduos y difíciles de la primera cultura brasileña y latinoamericana en la secuencia, porque la práctica como cultural de ascendencia africana - al principio - fue marginado, excluido y criminalizado por las élites esclavistas y sectores involucrados sobre los siglos XVI-XIX, que se revirtió en el siglo XX cuando fue obteniendo el estado y la importancia en la cultura brasileña. Sin embargo, desde el momento en que las prácticas de los primero capoeiristas se insertaron en Brasil que estaba de pie en la construcción de la cultura brasileña, lo que favoreció el reconocimiento, la preservación y la apreciación, y una prominencia de Capoeira como expresiva y representativa de las manifestaciones culturales de Brasil, que cubre todo el territorio nacional de los países y en el extranjero, particularmente en el Cono Sur de América Latina. Una característica importante de este patrimonio es el hecho de que es una manifestación de los espacios públicos y plurales sociales: las plazas, las aceras, las calles, los metros, el mar. Ocurrió en estos espacios y la sociabilidad del evento se produce origen de ascendencia africana, pero fue incorporando progresivamente otros rasgos y contribuciones de los diferentes grupos culturales, incluidos los pueblos indígenas, portugueses y Oriental, transformando de este modo la práctica de Capoeira Multicultural

    • português

      O presente artigo procura compreender a prática da Capoeira enquanto Patrimônio Cultural em seu sentido lato, ou seja, de bens culturais construídos socialmente por diferentes grupos sociais em momentos distintos, os quais possibilitam que essa manifestação espontânea seja dinâmica e esteja em constante processo de ressignificação. Esse bem cultural, a Capoeira, trilhou os caminhos mais árduos e difíceis da cultura brasileira inicialmente e latino-americana na seqüência, pois como prática cultural dos afrodescendentes – num primeiro momento – foi marginalizada, excluída e criminalizada pelas elites escravistas e setores envolvidos ao longo dos séculos XVI-XIX, o que se reverteu no século XX quando foi adquirindo status e relevância na cultura brasileira. No entanto, desde o momento que as primeiras práticas capoeiristas foram inseridas no Brasil ela foi permanente na construção da cultura brasileira, o que favoreceu ao reconhecimento, a preservação e a valorização e um lugar de destaque da Capoeira como expressiva e representativa das manifestações culturais do Brasil, abrangendo todo o território nacional e em países do exterior, particularmente no Cone Sul da América Latina. Uma característica significativa deste patrimônio é o fato de que se trata de uma manifestação em espaços públicos e plurais de sociabilidade: as praças, as calçadas, as ruas, os terreiros, a beira mar. Nesses espaços ocorreu e ocorre a sociabilidade desta manifestação de origem afrodescendente, mas que gradativamente foi incorporando outros traços culturais e contribuições de grupos diferenciados, entre eles os indígenas, os portugueses e os orientais, transformando assim a Capoeira em prática Multicultural


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