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¿Cómo pasar de una imagen a otra? ¿Para qué?: 8 puntos sobre la estrategia de montaje de Godard

    1. [1] Trimukkhi Platform
  • Localización: (Pensamiento), (palabra) y obra, ISSN 2011-804X, ISSN-e 2462-8441, Nº. 22, 2019 (Ejemplar dedicado a: jul-dic), págs. 74-87
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Como passar de uma imagem para outra? Pelo que? [8 pontos na estratégia de montagem de Godard]
    • How to Pass from One Image to Another? What for? [8 Points on Godard’s Montage Strategy]
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En las películas de Jean-Luc Godard, no existen vínculos aparentes —sean ellos lógicos, narrativos o sensorio-motores — entre una imagen y la que sigue. Sin embargo, en el paso de una a otra, pasa algo fuerte y contundente, un flujo de vida. ¿Cómo Jean-Luc Godard lo logra?, y ¿para qué? A estas dos preguntas, Gilles Deleuze aporta elementos de respuesta. Se trata, según el filósofo francés, de combinar las imágenes de tal manera que la calidad de la diferencia entre ellas produzca un tercer elemento —similar a lo que genera el encuentro entre un vino y un queso en el paladar: un tercer sabor, complementa Jean-Frédéric Chevallier—. Y, añade Deleuze, es precisamente esta experiencia de un vínculo creador de algo inesperado la que vuelve a dar fe en el mundo. El efecto estético de una película de Jean-Luc Godard consiste en despertar en sus espectadores el deseo por tejer relaciones entre diferencias —y el gozo por hacerlo—.

    • English

      In Jean-Luc Godard’s films, there are no apparent links, neither logical-narrative nor sensory-motor ones, between an image and another. However, in the passage from one image to another, something happens, strong and accurate: a flow of life. How does Jean-Luc Godard manage do achieve this? What for? To these two questions, Gilles Deleuze provides elements of answer. It is about, explains the French philosopher, combining images in such a way that the quality of the difference between one and another produces a third element — a dynamic similar, Jean-Frédéric Chevallier completes, to what generates the encounter, in the mouth, between a particular wine and a particular cheese: a third flavour —. And, Deleuze adds, it is precisely this experience of a creative link bringing up something unexpected that give faith in the contemporary world. The aesthetic effect of a Jean-Luc Godard’s film is to awaken in the viewers the desire to weave relationships between differences — and the joy of doing so.

    • português

      Nos filmes de Jean-Luc Godad, não há ligações aparentes — sejam elas lógicas, narrativas ou sensório-motoras — entre uma imagem e a que se segue. No entanto, na passagem de um para outro, algo acontece, forte e vigoroso, um fluxo de vida. Como Jean-Luc Godard consegue isso? e para que? Para essas duas perguntas, Gilles Deleuze fornece elementos de resposta. É, explica o filósofo francês, combinar as imagens de tal maneira que a qualidade da diferença entre elas produz um terceiro elemento - semelhante, completo Jean-Frédéric Chevallier, ao que gera o encontro, na boca, entre um vinho e um queijo: um terceiro sabor. E, acrescenta Deleuze, é precisamente essa experiência de um elo criativo que traz à tona algo inesperado que dá fé no mundo contemporâneo. O efeito estético de um filme de Jean-Luc Godard é despertar em seus espectadores o desejo de tecer relações entre diferenças — e a alegria de fazê-lo.


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