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“Vocês conhecem algumx ‘heterossexual flexível’?”: masculinidades performativas em debate

  • Autores: Dilton Ribeiro Couto Junior, Leandro Teófilo Brito
  • Localización: ETD: Educaçao Temática Digital, ISSN-e 1676-2592, Vol. 20, Nº. 1, 2018 (Ejemplar dedicado a: Pluralidades e (des)qualificações), págs. 81-97
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • "Do you know any 'flexible heterosexuals'?": Performative masculinities in debate
  • Enlaces
  • Resumen
    • A proposta do texto é investigar como o processo de constituição das masculinidades como enunciações performativas auxilia na formulação de críticas à masculinidade normativa. Para isso, analisamos duas conversas online realizadas no Facebook em 2015 com um grupo de jovens que não se identificam com a heterossexualidade e que vêm utilizando a referida rede digital como possibilidade de repensar os corpos, gêneros e sexualidades para além de modelos normativos binários. A pesquisa online foi desenvolvida por meio dos princípios da alteridade e do dialogismo de Mikhail Bakhtin, imprescindíveis para reconhecer pesquisador e sujeitos como atores sociais que buscam, coletivamente, novas formas de produzir conhecimento. O referencial teórico adotado para a análise das conversas é amparado, principalmente, pelas contribuições da teórica feminista Judith Butler, que compreende o gênero como performativo. Com base em seus estudos, reconhecemos a infinitude de sentidos possíveis atribuídos ao masculino e a necessidade de desestabilização dos essencialismos identitários. O material empírico produzido com os sujeitos evidenciou a denúncia de normas regulatórias de gênero que insistem em privilegiar determinadas formas de ser e de estar no mundo. Somado a isso, esse material trouxe a oportunidade para que pudéssemos tecer algumas breves reflexões para pensar uma educação subversiva à luz do pensamento queer. Isso implicou no desafio de reconhecermos a necessidade de expor, nos cotidianos escolares, os limites e fragilidades de uma masculinidade normativa que impede a capacidade humana de fabricar corpos, gêneros e sexualidades para além das heteronormas.Resumen alternativo:The proposal of this text is to investigate how the constitution process of the masculinities as performativeenunciations assists in formulating critiques to normative masculinity. In order to do this, we analyze twoonline conversations held on Facebook in 2015 with a group of young people who do not identify withheterosexuality and have been using the aforementioned digital network as a possibility to rethink bodies,genders and sexualities beyond binary normative models. The online research was developed through theprinciples of otherness and dialogism of Mikhail Bakhtin, essential to recognize researcher and subjects associal actors who seek, collectively, new ways to produce knowledge. The theoretical framework adopted forthe analysis of the conversations is supported mainly by the contributions of Judith Butler, who understandsgender as performative utterances. Based on her studies, we recognize the infinity of possible meaningsattributed to the masculine and the need to destabilize identity essentialisms. The empirical material producedwith the subjects showed the denunciation of regulatory norms of gender that insist on privileging certainforms of existence. Added to this, the material brought us the opportunity to briefly reflect upon a subversive education in the light of queer theory. This implied the challenge of recognizing the need to expose, in schools’quotidian, the limits and fragilities of a normative masculinity that prevents the human capacity to producebodies, genders and sexualities beyond hetero norms.


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