The Material Phenomenology of Michel Henry reveals the immense life domain that supposes another concept of absolute, namely, this originating life in each cogitatio as auto affection, where nor the life and neither the revealed about her are mere abstract concepts, but a carnally susceptible reality. This life knowledge opens counter-reductively, so that the radical life passibility from a feeling that always occurs in the ipseity of its pathetic flesh, Verb and flesh had always been together as absolute beginning independent of the representations. In this measure, to go to the ‘same thing’ of this non-intentional phenomenology implies in discovering the being in the transparency of its itself coming, absolutely independent, whose phenomenally process dispenses a distance. Thus, Henry insists on the pathos that ego sum without forcing us to pass by a representation, thanks to the primacy of appearing on its own apparition, however, remains as latent question to understand in what consists this life as unconditioned absolute. How is it possible to talk about this life that carries out the experience of itself, identifying with such movement? Therefore, this work has as central base L’essence de la Manifestation by Michel Henry that, in our view, defends as thesis phenomenal becoming of the being which a pure affection of himself in his own body, and in this measure, would be presented as a good foundation per converting from transcendence to a pure immanence the unveiling of the own self.
A Fenomenologia Material de Michel Henry nos desvela o imenso domínio da vida que nos supõe outro conceito de absoluto, a saber, essa vida originária em cada cogitatio enquanto auto-afecção, onde nem a vida e tampouco o desvelado por ela são meros conceitos abstratos, mas uma realidade carnalmente passível. Este saber da vida se abre contra-redutivamente, de modo que, na passibilidade radical da vida, a partir de um sentimento que sempre ocorre na ipseidade de sua carne patética, Verbo e carne permanecem desde sempre unidos enquanto começo absoluto independente de representações. Nesta medida, ir à ‘coisa mesma’ desta fenomenologia não intencional implica em descobrir o ser na transparência de sua vinda a si, absolutamente autônoma, cujo processo de fenomenalidade dispensa uma distância. Assim, Henry insiste no pathos que ego sum sem nos obrigar a passar por uma representação, graças ao primado do aparecer em sua própria aparição, no entanto, nos permanece como questão latente entender em que consiste essa vida enquanto absoluto incondicionado. Como é possível falarmos desta vida que leva a cabo a experiência de si, identificando com tal movimento? Para tanto, este trabalho tem como base central L’Essence de la Manifestation de Michel Henry que, ao nosso ver, defende como tese o devir fenomênico do ser como pura afecção de si num corpo próprio e, nesta medida, apresentar-se-ia como um bom fundamento por converter da transcendência para uma imanência pura o desvelar do próprio ser.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados