Camilo de Mello Vasconcellos, Maurício André da Silva
Nas últimas décadas os museus adotaram novas agendas e pautas, especialmente no diálogo com seu entorno e diferentes públicos. Nesse sentido, parcelas da sociedade em contextos de vulnerabilidade social vêm ganhando espaço no interior das instituições, redefinindo suas metas, planejamentos e prioridades. Este artigo reflete sobre o trabalho educativo desenvolvido pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo com um grupo de crianças da comunidade São Remo (favela com 12 mil habitantes, vizinha à Universidade) por meio da mediação comunitária colaborativa. Desde 2014 novas ações vêm sendo realizadas buscando, por um lado, diminuir as distâncias simbólicas e reais entre o Museu e sua vizinhança imediata e, por outro, ampliar o papel social, político e educativo da instituição.
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