Argentina
El objetivo es analizar las contribuciones de la sociología y la antropología a la construcción del objeto de estudio de la ecología política en tanto campo de estudio en el que se discuten las relaciones de poder en torno a la naturaleza. Se realizó un análisis de las herramientas teóricometodológicas provenientes de estas dos disciplinas con el fin de destacar sus aportes a este espacio de pensamiento. Se sostiene que aquello definido como “natural” es construido en un campo de fuerzas necesariamente conflictivo, atravesado por desiguales relaciones de poder entre agentes sociales, en el que se dirimen formas contrapuestas de apropiación de la naturaleza, y se plantea que los análisis de las formas en que los grupos sociales se vinculan con sus lugares, preocupación central de la ecología política, deben operar a través de este supuesto para estudiar los conflictos en los procesos de apropiación de la naturaleza. Así, las herramientas teórico-metodológicas de la sociología y de la antropología permiten reconocer el carácter histórico y sociocultural de estos procesos y comprender los mecanismos a través de los cuales agentes subalternos denuncian la existencia de injusticias ambientales y proponen alternativas que cuestionan al modelo hegemónico.
The aim herein is to analyze the contributions by the sociology and the anthropology to the construction of the study object of the political ecology as the study field dealing with the power relationships concerning the environment. An analysis of the theoretical-methodological tools from these two disciplines was conducted in order to highlight its contribution to this space of thinking. It states that what is defined as “natural” is actually built on a field of necessarily contending forces, crossed by unequal power relationships between the social agents. In it, the opposite ways of appropriating the nature are settled. It is also set out that the analyses of how the social groups are linked to their places – the core concern in the political ecology– must work based on this assumption to study the conflicts found in the processes for appropriating the nature. This way, the theoretical-methodological tools from the sociology and the anthropology enable to recognize the historic and sociocultural nature of these processes and to understand the mechanisms whereby subaltern agents report existing environmental injustices and propose alternatives questioning the prevailing model.
O objetivo é analisar as contribuições da sociologia e a antropologia para a construção do objeto de estudo da ecologia política como campo de estudo no que as relações de poder em torno da natureza são discutidas. Realizou-se análise das ferramentas teórico-metodológicas provindas destas duas disciplinas a fim de destacar suas contribuições a este espaço de pensamento. Suste-se que aquilo definido como “natural” é construído num campo de forças necessariamente conflituoso, atravessado por relações desiguais de poder entre agentes sociais, em que se resolvem formas opostas de apropriação da natureza e se coloca que as análises de as formas em que os grupos sociais são ligados com seus lugares, preocupação central da ecologia política, devem operar através deste pressuposto para estudar os conflitos nos processos de apropriação da natureza. Assim, as ferramentas teórico-metodológicas da sociologia e a antropologia permitem reconhecer o carácter histórico e sociocultural desses processos e compreender os mecanismos pelos quais agentes subalternos denunciam a existência de injustiças ambientais e propõem alternativas que questionam o modelo hegemónico.
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