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Portais de globalização: portos e caminhos de ferro no contexto colonial português: (c. 1870 – c. 1910)

    1. [1] Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT -UNL); Institute of Railway Studies (University of York)
  • Localización: Revista portuguesa de história, ISSN 0870-4147, Nº. 49, 2018, págs. 255-273
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Portals of globalization: ports and railways in the Portuguese colonial context (c. 1870 – c. 1910)
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      A partir de 1870, Portugal transferiu da metrópole para o ultramar um ambicioso programa de obras públicas influenciado pelas promessas saint- simonistas de progresso e criação de civilizações de circulação, com as quais os engenheiros portugueses haviam contactado desde a década de 1820. Até às vésperas da I Guerra Mundial, milhares de quilómetros de linhas foram assentes através daqueles territórios, ligando -os a portos vizinhos. O objetivo dos tecnocratas nacionais passava por fomentar a exploração colonial e aumentar o seu comércio externo, mas ao mesmo tempo, induzir um nacionalismo baseado na tecnologia e cimentar a soberania nacional nos seus domínios ultramarinos, cobiçados, na altura, por outras nações europeias mais poderosas. Neste artigo, proponho analisar esta retórica contraditória e estas infraestruturas coloniais como portais de globalização, entendidos como “aqueles lugares que têm sido centros de trocas mundiais ou comunicações globais, têm servido como pontos de entrada para transferências culturais e onde se desenvolveram instituições e práticas para lidar com as ligações globais”. Focar- me-ei em três momentos decisivos deste processo histórico (o processo de tomada de decisão, a construção e a operação) para analisar até que ponto a globalização (do comércio, know -how e ideias) foi fomentada ou restringida

    • English

      From the 1870s onwards, Portugal transferred from the mainland to its colonies an ambitious public works programme, influenced by the saint ‑simonianist promises of progress and creation of civilizations of circulation that Portuguese engineers contacted since the 1820s. Until the eve of World War I, thousands of miles of railway track were laid across these territories, connecting them to neighbouring harbours. The goal sought by the Portuguese technocrats was to develop the colonies output and to increase foreign trade, but at the same time enhance a technologically -based nationalism and ascertain the Portuguese sovereignty in the overseas domains, coveted at the time by other, more powerful, European nations. In this paper, I propose to analyse this contradictory rhetoric and these colonial infrastructures as portals of globalization, understood as “those places that have been centres of world trade or global communication, have served as entrance points for cultural transfer, and where institutions and practices for dealing with global connectedness have been developed”. I will focus on three decisive moments of this historical process, the decision -making process, the construction and the operation, and analyse to what extent globalization (of trade, know -how, and ideas) was fostered or restrained.


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