Posfeminismo / Genealogía, geografía y contornos de un concepto

• Isis Giraldo ^[1]
  1. [1] University of Lausanne

     University of Lausanne

     Lausana, Suiza

     
• Localización: Debate feminista, ISSN 0188-9478, Vol. 59, 2020, págs. 1-30
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Pós-feminismo / Genealogia, geografia e contornos dum conceito
  • Post-feminism / Genealogy, Geography and Contours of a Concept
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  • Texto completo
• Resumen
  • español

    El término posfeminismo ha tenido usos múltiples y contradictorios en el circuito académico y los medios angloamericanos. A pesar de que el fenómeno que denota se ha expandido más allá de las fronteras del contexto social, cultural, económico, político y geográfico en el cual se origina, los trabajos que se ocupan de él en el mundo hispanoparlante son virtualmente inexistentes. Este artículo busca colmar este vacío. Expongo los contornos del posfeminismo como concepto analítico e intento demostrar que el potencial teórico del término solo se pone de manifiesto si se entiende como un régimen de subjetividad femenina de proyección global intrínsecamente conectado con el capitalismo y el ethos neoliberal, que incorpora feminidad espectacular e hipersexualización, pone “la colonialidad del género” en acción y, en vez de desestabilizarlo, refuerza el patriarcado.

  • English

    The term “post-feminism” has had multiple, contradictory uses in the academic circuit and the Anglo-American media. Although the phenomenon it de notes has expanded beyond the borders of the social, cultural, economic, political and geographical context in which it originates, papers dealing with this issue in the Spanish-speaking world are virtually nonexistent. This article seeks to fill this gap. I present the contours of post-feminism as an analytical concept and attempt to show that the theoretical potential of the term “post-feminism” is only revealed if it is understood as a regime of female subjectivity with global influence intrinsically linked to capitalism and the neoliberal ethos, which incorporates spectacular femininity and hypersexualization, puts “the coloniality of gender” into action and reinforces patriarchy rather than destabilizing it.

  • português

    No circuito acadêmico e na mídia anglo-americana, os usos do termo “pós-feminismo” tem sido múltiplos e contraditórios. Embora o fenômeno que denota tenha-se expandido além das fronteiras do contexto social, cultural, econômico, político e geográfico no qual se origina, praticamente não existem trabalhos em língua espanhola ao respeito. Este artigo procura preencher esse vazio. Exponho os contornos do pós-feminismo como conceito analítico e tento demonstrar que o potencial teórico do termo pós-feminismo só é revelado se for entendido como regime de subjetividade feminina de projeção global intrinsecamente conectado ao capitalismo e ao ethos neoliberal, que incorpora feminilidade espetacular e hipersexualização, coloca em ação “a colonialidade do gênero” e, em vez de desestabilizá-lo, reforça o patriarcado.