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El género sin sexo ni derechos: la Ley de Identidad de Género en Bolivi

    1. [1] Université Denis Diderot

      Université Denis Diderot

      París, Francia

  • Localización: Debate feminista, ISSN 0188-9478, Vol. 59, 2020, págs. 31-47
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Gênero sem sexo nem direitos: a Lei de identidade de gênero na Bolívia
    • Gender without Sex or Rights: The Gender Identity Law in Bolivia
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En mayo de 2016, la Asamblea legislativa plurinacional de Bolivia adoptó la llamada Ley de Identidad de Género. Desde entonces, las personas pueden rectificar su dato de sexo y su nombre en el registro civil mediante un simple y rápido procedimiento administrativo con base en una solicitud declarativa. Un poco más de un año después, en noviembre de 2017, un fallo del Tribunal Constitucional anula el artículo 11 que otorgaba a la transidentidad los derechos del sexo rectificado. Al presentar las condiciones de la adopción de la ley, y de su revocación parcial, este artículo se propone mostrar que dicho vuelco tiene que ver con una interpretación particular de las categorías sexo y género que desborda el marco de la legislación boliviana.

    • English

      In May 2016, the Plurinational Legislative Assembly of Bolivia enacted the Gender Identity Law. Thereafter, people were able to correct their sex data and get a name in the civil registry through a simple, quick administrative procedure based on a declaratory application. Just a year later, in November 2017, a ruling by the Constitutional Court annulled Article 11, which granted transidentity people the rights of the rectified sex. By presenting the conditions for the adoption of the law, and its partial revocation, this article seeks to show that this about-face is linked to a particular interpretation of the categories “sex” and “gender” that goes beyond the framework of Bolivian legislation.

    • português

      Em maio de 2016, a Assembleia Legislativa Plurinacional da Bolívia adotou a chamada Lei de Identidade de Gênero. Desde então, as pessoas podem retificar seus dados sexuais e seu nome no registro civil por meio de um procedimento ad-ministrativo simples e rápido com base numa solicitação declarativa. Pouco mais de um ano depois, em novembro de 2017, uma decisão do Tribunal Constitucional anulou o artigo 11 que concedia à transidentidade os direitos do sexo retificado. Ao apresentar as condições para a adoção da lei e sua revogação parcial, este artigo pretende mostrar que essa reviravolta tem a ver com uma interpretação particular das categorias “sexo” e “gênero” que vão além do marco da legislação boliviana.


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