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Amebas de vida libre en aguas residuales y fangos: su papel como reservorio natural de bacterias potencialmente patógenas

    1. [1] Universidad de Zaragoza

      Universidad de Zaragoza

      Zaragoza, España

  • Localización: Revista de Salud Ambiental, ISSN-e 1697-2791, Vol. 18, Nº. 1, 2018 (Ejemplar dedicado a: Epidemiología Ambiental y Exposición a Sustancias Tóxicas), págs. 69-77
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Amebas de vida livre em águas residuais e lamas: seu papel como reservatório natural de bactérias potencialmente patogénicas
    • Free-Living Amoebas, FLAs, in Sewage and Sludges: their role as a natural reservoir of potentially pathogenic bacteria
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Las amebas de vida libre (AVL) son protozoos ubicuos, presentes en suelos y en ecosistemas acuáticos naturales y artificiales.

      Participan en los procesos de depuración desarrollados en las Estaciones Depuradoras de Aguas Residuales (EDAR), convirtiéndolas en un nicho ecológico idóneo para la proliferación de AVL, que las colonizan e instauran en ellas su hábitat, ya que se alimentan de bacterias presentes en el medio. Los procesos de depuración biológica no están diseñados con el fin de eliminar la contaminación microbiológica, aunque ayudan a reducir algunas poblaciones bacterianas.

      Hasta la fecha, sólo algunas especies y géneros de AVL han sido descritos como patógenos, pero todas ellas suponen un riesgo como reservorio de bacterias patógenas. Su forma quística, les confiere resistencia frente a las condiciones adversas y desinfectantes comunes, permitiéndoles superar los procesos de depuración y potabilización y colonizar sistemas artificiales de agua. En este trabajo, se estudió la presencia de AVL en aguas y fangos de 5 EDAR que vierten sus aguas a la cuenca del Ebro, analizando un total de 20 puntos de muestreo. Para ello, se llevó a cabo el aislamiento AVL y la posterior identificación de género y especie, así como de las bacterias endosimbiontes, mediante la reacción en cadena de la polimerasa (PCR).

      De las 41 amebas aisladas en el 85 % de las muestras, 21 fueron identificadas genéticamente. Trece de ellas, pertenecieron al género Acanthamoeba spp., 6 a Naegleria spp. y 2 se identificaron como Vermamoeba vermiformis. El 53,66 % de las AVL albergaba en su interior Mycobacterium spp., el 29,27 % Legionella pneumophila y el 14,63 % Pseudomonas spp.

    • English

      Free-living amoebae (FLA) are ubiquitous protozoa, present in soils and in natural and artificial aquatic ecosystems. They take part in the purification processes that take place in Wastewater Treatment Plants (WWTPs), thereby turning these plants into ecological niches suitable for proliferation of FLAs, which they colonize and in which they establish their habitat, since they feed on bacteria present in the environment. Biological purification processes are not designed to remove microbiological contamination, although they help to reduce some microbial populations.

      At present only some genera and species of FLAs have been described as pathogenic, but all of them pose a risk as reservoirs of pathogenic bacteria. Their cystic stage gives them resistance to adverse conditions and common disinfectants, allowing them to withstand water purification processes and colonize artificial water systems. The presence of FLAs in waters and sludges from 5 WWTPs that discharge their waters into the Ebro river basin has been studied in this work. To this end, a total of 20 sample points were analysed by isolating the FLAs and subsequently identifying their genus and species. The same was done for endosymbiotic bacteria, by Polymerase Chain Reaction (PCR).

      Out of 41 FLAs that were isolated in 85 % of the samples, 21 were genetically identified. Thirteen belonged to the genus Acanthamoeba spp., 6 to Naegleria spp. and 2 were identified as Vermamoeba vermiformis. 53.66 % of FLAs hosted Mycobacterium spp., 29.27 % Legionella pneumophila, and 14.63 % Pseudomonas spp.

    • português

      As amebas de vida livre (AVL) são protozoários ubíquos, presentes nos solos e nos ecossistemas aquáticos naturais e artificiais.

      Participam nos processos de depuração desenvolvidos nas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETARs), convertendo-as num nicho ecológico propício à proliferação de AVL, que as colonizam e estabelecem aí o seu habitat, dado que se alimentam de bactérias presentes nesse meio ambiente. Os processos de depuração biológica não estão desenhados com o objetivo de eliminar a contaminação microbiológica, embora ajudem a reduzir algumas populações bacterianas.

      Até à data, só algumas espécies e géneros de AVL foram descritos como patogénicos, contudo todas elas representam um risco como reservatório de bactérias patogénicas. A sua forma cística confere-lhes resistência às condições adversas e desinfetantes comuns, permitindo-lhes resistir aos processos de depuração e potabilização e, colonizar sistemas artificiais de água. Neste trabalho estudou-se a presença de AVL em águas e lamas de 5 ETARs que realizam descargas na bacia do Ebro, analisando-se um total de 20 pontos de amostragem. Nesse sentido, procedeu-se ao isolamento das AVL e à posterior identificação do género e espécie, assim como das bactérias endossimbióticas, através da Reação em Cadeia de Polimerase (PCR).

      Das 41 amebas isoladas em 85 % das amostras, 21 foram identificadas geneticamente. Treze delas pertencem ao género Acanthamoeba spp., 6 a Naegleria spp. e 2 foram identificadas como Vermamoebavermiformis. Em 53,66 % das AVL foram encontrados no seu interior Mycobacterium spp., em 29,27 % Legionella pneumophila e em 14,63 % Pseudomonas spp.


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