No presente artigo, analisamos uma série de sermões fúnebres, publicados ao longo do século XVII nas monarquias ibéricas. Assim como proposto por Adolfo Hansen, compreendemos por “século XVII”, a duração da "política Católica" da expansão ibérica, anti-maquiavélica e anti-reformista, cujos limites são o início da União Ibérica (1580), e a morte de Dom João V (1750). Dentro desse recorte cronológico, buscamos perceber a influência que esse conjunto de discursos exercia na experiência política das sociedades em questão, principalmente no que diz respeito à sua relação com o tempo; a qual contribuía para a conformação das relações de poder.
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