Abstract: This paper discusses the interpretation of symptomatic speech, characterized by a remarkable and perplexing grammatical organization from which its pragmatic inadequacy is derived. The clinical dialogue, locus of symptom displacements, is driven by the hard encounter among conflicting speech chains and the unequal positions between therapist and patient. Faced with insistently disordered speech chains, clinician finds himself pressed by questions on subjectivity. Foucault (1980) is punctual: in the domain of the clinic, "the fantastic articulation between knowledge and suffering" is unavoidable: listening is challenged by subject’s difficult relationship with his speech and his conditions of speaker. The theoretical background here assumed does not see dialogue as dyadic - la langue is a third element in this relation. In this work, of a theoretical nature, the discussion is developed under the light of European Structuralism assuming, with respect to the subject, the hypothesis of the unconscious (Freud 1900 (1970)).
Resumo: Este trabalho discute a problemática da interpretação de enunciados insólitos, de que decorre sua notável inadequação pragmática. O diálogo clínico, locus de deslocamentos do sintoma, é impulsionado pelo encontro tenso entre cadeias faladas conflitantes e pelas posições díspares entre terapeuta e paciente. Frente a falas insistentemente desarranjadas, um clínico vê-se pressionado pela questão do sujeito. Foucault (1980) é pontual: no domínio da clínica, “a articulação fantástica entre saber e sofrimento” é inevitável: a escuta é desafiada pela difícil relação do sujeito com sua fala e com sua condição de falante. O fundo teórico assumido afasta o diálogo como relação dual, intersubjetiva - la langue é terceiro nesta relação. Neste trabalho, de natureza teórica, a discussão é desenvolvida à luz do estruturalismo europeu e assume a hipótese do inconsciente (Freud 1900(1970)), no que diz respeito ao sujeito.
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