O artigo analisa a importância da memória pós-traumática na experimentação documental com a ficção. Dessa forma, tomo como objeto de estudo documentários contemporâneos latino-americanos que efetuam em suas narrativas a figuração da memória pós-traumática no liame com a ficção. São eles: Los rubios (2003), de Albertina Carri, e Branco sai, Preto fica (2014), de Adirley Queirós. Nesse sentido, considero a capacidade da memória em possibilitar novas negociações entre o documentário e a ficção, de facilitar contaminações com outras linguagens ou desencadear desvios, sobretudo, através da encenação de experiências traumáticas.
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