Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Antropoceno ou capitaloceno: da simples disputa semântica à interpretação histórica da crise ecológica global

  • Autores: Eduardo Álvares da Silva Barcelos
  • Localización: Revista Iberoamericana de Economía Ecológica ( REVIBEC ), ISSN-e 1390-2776, Vol. Extra 31, 2019 (Ejemplar dedicado a: Edição Especial - XIII Congresso da Sociedade ECOECO em Campinas), págs. 1-17
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Antropoceno o capitaloceno: de la simple disputa semántica a la interpretación histórica de la crisis ecológica global
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The complex nature of ecological crisis postulates different versions and causalities to explain contemporary environmental changes. The effects of population growth and economic activity in different environments have led to a growing dispute over interpretation of the circumstances that permeate the relationship between society and nature and how this relationship shapes the development of the current crisis. Recently the contemporary environmental debate was rekindled by the diffusion of the notion of Anthropocene, a new geological epoch demarcated by industrialization and the human capacity for intervention in Earth evolution. This notion, however, has been the object of criticism and attempts at reformulation, among them the notion of Capitalocene. In this article, we seek to analyze the notions of Anthropocene and Capitalocene and their empirical, scientific and political roots. Although both formulate a version for the phenomenology of the ecological crisis, their interpretations differ on the origins and the ontological and historical conceptions of the crisis. While the former postulates a centrality in the human (Anthropos), as the first causality of the crisis, the second poses the axis of the crisis to understand it as a change in the ongoing historical process of capitalism, which incorporated the conditions of nature into a specific project of reorganize the material world.

    • português

      A natureza complexa da crise ecológica atual postula diferentes versões e causalidades para explicar as mudanças ambientais contemporâneas. Os efeitos do crescimento populacional e da atividade econômica nos diferentes ecossistemas tem provocado uma crescente disputa de interpretação sobre as circunstâncias que permeiam a relação sociedade e natureza e como tal relação conforma o desenvolvimento da crise atual. Recentemente, o debate ambiental contemporâneo foi reaquecido pela difusão da noção de Antropoceno, uma nova época geológica demarcada pela industrialização e pela capacidade humana de intervenção na evolução da Terra. Esta noção, porém, tem sido objeto de críticas e por tentativas de reformulação, entre elas a noção de Capitaloceno. No presente artigo, busca-se analisar as noções de Antropoceno e Capitaloceno e suas raízes empíricas, científicas e políticas. Apesar de ambas formularem uma versão para a fenomenologia da crise ecológica, suas interpretações diferem quanto às origens e as concepções ontológicas e históricas da crise. Enquanto a primeira postula uma centralidade no humano (Anthropos) como causalidade primeira da crise, a segunda desloca o eixo da crise para compreendê-la como um câmbio no processo histórico em curso do capitalismo, que incorporou as condições da natureza num projeto específico de reorganizar o mundo material.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno