Spatial patterns of access to retail food outlets in Mexico city

• Ana Laura González-Alejo ^[1] ; Enrique Propin Frejomil ^[1] ; Ana Rosa Rosales-Tapia ^[1]
  1. [1] Universidad Nacional Autónoma de México

     Universidad Nacional Autónoma de México

     México

     
• Localización: Finisterra: Revista Portuguesa de Geografia, ISSN 0430-5027, Vol. 54, Nº 111, 2019, págs. 133-152
• Idioma: inglés
• Títulos paralelos:
  • Modèles spatiaux d'accès aux points de vente alimentaires de détail dans la ville de Mexico
  • Patrones espaciales de acceso al comercio minorista de alimentos en la ciudad de México
  • Padrões territoriais de acesso ao retalho alimentar na cidade do México
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• Resumen
  • español

    La apertura comercial en México a partir de 1980 extendió el dominio de las formas modernas de abastecimiento de alimentos, así como el estancamiento de las modalidades de abastecimiento tradicional; sin embargo, el crecimiento desigual de estas formas de abastecimiento ha generado desigualdades en el territorio. Este artículo tiene como objetivo identificar los patrones de acceso al comercio minorista de alimentos y su asociación con la marginación urbana en la Ciudad de México, desde una perspectiva espacial. En la primera parte, se presenta una revisión conceptual de los desiertos alimentarios como un enfoque a través del cual se reconocen las disparidades territoriales con relación, no solo al acceso f ísico, sino también a las limitaciones económicas que imposibilitan la movilidad de las personas a los centros de consumo y que los restringe a sus espacios de proximidad. En la segunda parte, se escudriñan las particularidades relacionadas con la estructura urbana de la Ciudad de México que influyen en la distribución diferenciada de los tipos de abastecimiento alimentario. Posteriormente, se presenta una estrategia metodológica para la delimitación de las áreas con proximidad diferenciada a puntos de venta de alimentos frescos y procesados, desde un punto focal móvil de referencia aplicado en territorios con diferentes niveles de marginalidad urbana. Finalmente, se revelan los patrones de acceso a establecimientos minoristas de alimentos. Estos se manifiestan como grandes áreas del centro, norte y este de la ciudad, expuestas a un entorno alimentario poco saludable, mientras que las áreas periféricas del oeste, sur y sureste están bajo la influencia de los desiertos alimentarios.

  • English

    Trade liberalization in Mexico from 1980 extended the domain of forms of modern supply, as well as stagnating modalities of traditional supply; however, the uneven growth of these supply forms has generated territorial inequalities. This article aims to identify patterns of access to food retail and its association with urban marginalization in Mexico City from a spatial perspective. In the first part, a conceptual revision of the food deserts is presented as an approach through which territorial disparities are recognized in relation to, not only physical access, but also economic limitations that make it impossible for people to move to centres of consumption, restricting them to spaces within their proximity. In the second part, particularities are scrutinized, regarding the urban structure of Mexico City, which influence the differentiated distribution of the types of food supply. Subsequently, a methodological strategy is presented for the delimitation of areas with differentiated proximity to points of sale of fresh and processed foods from a mobile focal reference point, applied in territories with different levels of urban marginalization. Finally, the patterns of access to retail food establishments are revealed. These manifest themselves as large areas of the centre, north and east of the city, exposed to an unhealthy food environment, while the peripheral areas of the west, south and southeast are under the influence of food deserts.

  • français

    La libéralisation des échanges au Mexique depuis 1980 a élargi la domination des formes modernes d'approvisionnement ainsi que la stagnation des modalités d'approvisionnement traditionnelles; Cependant, la croissance inégale de ces formes d'approvisionnement a généré des inégalités territoriales. Cet article vise à identifier les modèles d accès au commerce de détail alimentaire et son association avec la marginalisation urbaine dans la ville de Mexico, à partir d une approche spatiale. Dans une première phase, un cadre conceptuel des déserts alimentaires est présenté comme une approche par laquelle les disparités territoriales sont reconnues en ce qui concerne non seulement l accès physique, mais aussi les contraintes économiques qui entravent la mobilité des personnes vers les centres de consommation et les limitent à leurs espaces de proximité. Dans la deuxième partie, nous examinons les particularités de la structure urbaine de la ville de Mexico qui influent sur la distribution de différent types de commerce alimentaire; ensuite, une stratégie méthodologique est adoptée pour délimiter des zones d accè s différencié aux points de vente d'aliments frais et transformés, en croisant cet information avec les différents niveaux de marginalisation urbaine. Enfin, les modè les d accès aux établissements d alimentation de détail sont présentés. Ceux-ci se manifestent dans de vastes zones du centre-ville, du nord et de l'est de la ville, exposées à un environnement alimentaire de pauvre qualité, tandis que les régions périphériques du sud et du sud-est sont sous l´influence des déserts alimentaires.

  • português

    A liberalização do comércio no México desde 1980 ampliou o domínio das modernas formas de distribuição, bem como a estagnação do tecido comercial tradicional, o que gerou desigualdades territoriais. Este artigo tem como objetivo identificar padrões de acesso ao comércio alimentar e a sua associação com a marginalização urbana na Cidade do México, reconhecendo que as disparidades no território se manifestam a partir de uma abordagem espacial. Na primeira parte, o artigo apresenta uma revisão conceptual dos desertos alimentares como uma abordagem através da qual as disparidades territoriais espelham, não apenas as limitações ao acesso físico dos estabelecimentos comerciais, mas também as limitações económicas que tornam impossível a deslocação de pessoas para outros centros de consumo, restringindo-as aos seus espaços de proximidade. Na segunda parte é analisada a estrutura urbana da Cidade do México, considerando os factores que influenciam a distribui ção de diferentes tipologias de comércio alimentar. Posteriormente, adoptou-se uma estratégia metodológica para a delimitação das áreas com acesso diferenciado aos estabelecimentos de comércio alimentar, cruzando esta informação com os diferentes níveis de marginalização urbana na Cidade do M éxico. Finalmente, conclui-se que grandes áreas do centro, norte e leste da cidade caracterizam-se pela presença de estabelecimentos comerciais associados à venda de produtos de menor qualidade, enquanto as áreas periféricas do sul e sudeste revelam uma ausência acentuada de estabelecimentos de comércio alimentar.