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Resumen de Currículo e construção de um comum: Articulações insurgentes em uma politica institucional de formação docente

Carmen Teresa Gabriel Le Ravallec

  • Este texto tem por objetivo  explorar o potencial político e analítico do significante  “comum” na reflexão curricular contemporânea a partir da análise de uma política institucional de formação inicial e continuada de professores em desenvolvimento em uma universidade  pública federal. Para tal opero com as teorizações pós-estruturalistas, em particular as que se inscrevem na abordagem pós-fundacional como defendida por Olivier Marchart para a compreensão e posicionamento nos debates em torno das politicas que mobilizam fluxos de sentido de currículos de licenciatura e dos currículos escolares. Trata-se, mais particularmente, de focalizar, nessas políticas, os processos de significação que mobilizam o significante “comum” traduzindo os diferentes interesses em jogo. Em  diálogo com as contribuições teóricas de Pierre Dardot e Christian Laval e na contramão das interpretações recentes produzidas no campo do Currículo sobre os sentidos e mobilizações desse termo, proponho uma leitura outra, produtiva do significante “comum”. Na perspectiva aqui privilegiada a ideia de construção de um comum se apresenta como possibilidade de politizar o campo superando binarismos  e reconhecendo a força e o papel crucial da contingencia nessas disputas. O artigo apresenta, primeiramente, alguns usos do comum que vêm sendo hegemonizados nos estudos curriculares, bem como interpretações outras possíveis e disponíveis. Em seguida, tendo como campo empírico uma politica curricular em curso,  sublinha a potência heurística de um entendimento de comum que tem orientado a sua operacionalização e funcionado como verdadeira insurreição ou rede de resistência inventiva em tempos de desmonte do sistema publico educacional em nosso país.  


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