this paper discusses the contemporary culture of the memory of Cangaço, a banditry phenomenon from the Brazilian Northeast region, by focusing on recalling and the subsequent celebrations connected to Lampião as well, best known as “King of Cangaço”. It aims at understanding, mainly, the historicity of the actions and representations related to “Gruta de Angico” (Angico Cave), the place where the most important cangaceiros (bandits of Cangaço) died and which was later transformed into a place of cult and worship. Hence, we analyzed the agreements and conflicts around the cave site heritage official preservation process, throughout the 1980’s, highlighting the movements of this place of the memory of Cangaço in a northeastern temporality, aiming at debating the so called regional identities.
Este trabalho discute a cultura da memória contemporânea do cangaço, fenômeno de banditismo do nordeste brasileiro, atentando-se principalmente às rememorações e comemorações do cangaceiro Lampião, mais conhecido como o “Rei do Cangaço”. Busca-se entender, em particular, a historicidade das ações e representações relacionadas à “Gruta de Angico”, local onde os principais cangaceiros morreram e que depois transformou-se em local de culto ao cangaço. Para tanto, analisamos os acordos e conflitos em torno do processo de tombamento da Gruta ao longo da década de 1980, observando as variações do lugar da memória do cangaço na temporalidade nordestina, a fim de problematizar ditas identidades regionais.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados