Pantanal brasileiro, território vulnerável para quem? conflitos e desafios na produção de geografias

• Autores: Edvaldo César Moretti, Silvana Aparecida Lucato Moretti
• Localización: América Latina en las últimas décadas: procesos y retos / coord. por Francisco Cebrián Abellán, Francisco Javier Jover Martí, Rubén Camilo Lois González, 2018, ISBN 978-84-9044-317-0, págs. 161-170
• Idioma: portugués
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    El Pantanal es una región ubicada en el centro de América del Sur, presente en Brasil, Paraguay y Bolivia. A partir de la década de 1990 el Pantanal fue valorado como área ambientalmente vulnerable y, en Brasil, pasó a ser objeto de políticas públicas de conservación, fue construida la idea de área conservada y amenazada de destrucción y transformada en destino turístico mundial. Estudios demuestran que durante este período aumentó la presión para la inserción del territorio pantaneiro en el mercado mundial, en el llamado mundo de la sustentabilidad. Estas presiones están asociadas a las actividades económicas como: turismo, exploración, transformación y transporte de minerales; actividad ganadera; actividades agrícolas; generación de energía. Esa perspectiva de inserción del Pantanal en el mercado global genera conflictos relacionados con el modo de vida tradicional y las nuevas formas productivas asociadas al modelo de desarrollo pensado y ejecutado para la región. Las resistencias a este proceso por parcelas de la sociedad es capaz de generar espacios de embates y refuerzan el entendimiento de una región plural y diversa en las propuestas de producción de la geografía pantanera. La cartografía de estos lugares de resistencias, pueden resultar en nuevos modelos de producción de territorios. Pensar el Pantanal como territorio vulnerable exige identificar para quien esa perspectiva interesa y cómo el discurso tiene reforzado prácticas de la propiedad privada de la tierra y exclusión de trabajadores del acceso a la naturaleza. Valorar la conservación de la naturaleza presupone discutir la sustentabilidad social y sus posibilidades de avances mientras contrapunto al modelo de desarrollo basado en la mercantilización de la naturaleza y los procesos de conservación

  • português

    O Pantanal é uma região localizada no centro da América do Sul, presente no Brasil, Paraguai e Bolívia. A partir da década de 1990 o Pantanal foi valorizado como área ambientalmente vulnerável e, no Brasil, passou a ser objeto de políticas públicas de conservação, foi construída a ideia de área conservada e ameaçada de destruição e transformada em destino turístico mundial. Estudos demonstram que durante este período aumentou a pressão para a inserção do território pantaneiro no mercado mundial, no chamado mundo da sustentabilidade. Estas pressões estão associadas a atividades econômicas como: turismo, exploração, transformação e transporte de minerais; atividade pecuária; atividades agrícolas; geração de energia. Essa perspectiva de inserção do Pantanal no mercado global gera conflitos relacionados ao modo de vida tradicional e as novas formas produtivas associadas ao modelo de desenvolvimento pensado e executado para a região. As resistências a este processo por parcelas da sociedade é capaz de gerar espaços de embates e reforçam o entendimento de uma região plural e diversa nas propostas de produção da geografia pantaneira. A cartografia destes lugares de resistências, podem resultar em novos modelos de produção de territórios. Pensar o Pantanal como território vulnerável exige identificar para quem essa perspectiva interessa e como o discurso tem reforçado práticas da propriedade privada da terra e exclusão de trabalhadores do acesso a natureza. Valorizar a conservação da natureza pressupõe debater a sustentabilidade social e suas possibilidades de avanços enquanto contraponto ao modelo de desenvolvimento baseado na mercantilização da natureza e os processos de conservação