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Resumen de Tecnologias de gênero, dispositivo de infantilidade, antecipação da alfabetização: conflitos na produção de corpos generificados

Maria Carolina da Silva Caldeira, Marlucy Alves Paraíso

  • português

    Com o processo de ampliação do ensino fundamental, as crianças de seis anos foram inseridas em relações de poder-saber diferenciadas.

    Ao longo de uma investigação, realizada com o uso de técnicas etnográficas articuladas à análise de discurso foucaultiana, em uma turma de primeiro ano do ensino fundamental de uma escola pública da rede municipal de Belo Horizonte, foi possível perceber que, entre essas novas relações de poder-saber, destacam-se aquelas que articulam o dispositivo de antecipação da alfabetização (que preconiza que as crianças devem estar alfabetizadas ao final do primeiro ano de escolarização), o dispositivo de infantilidade e a tecnologia de gênero. Tendo em vista essa articulação, este artigo tem como objetivo discutir como se dá a produção de corpos generificados nesse currículo. Argumenta-se que a articulação do dispositivo de infantilidade com a tecnologia do gênero é posta em funcionamento no currículo que opera com a antecipação da alfabetização por meio de técnicas de distinção (que separam “coisas de meninos de coisas de meninas”, geralmente infantilizandoos/as) e técnicas de responsabilização (que responsabilizam professoras, alunos/as e famílias a assumirem certas funções, tendo em vista o seu gênero) com implicações tanto no processo de alfabetização, como no processo de construção do gênero de meninos/as e professora.

  • English

    Due to the expansion of primary education, six-year-old children have experienced differentiated power-knowledge relations.

    During an investigation carried out using ethnographic techniques coordinated with Foucauldian discourse analysis in a class of the first year of primary education of a public school of Belo Horizonte city, in Minas Gerais state, it was possible to notice that, among such new relations of power-knowledge, the ones that coordinated advance of literacy (it advocates that children must be literate by the end of the 1st year of schooling), the device of infantilization and technologies of gender stood out. In view of such coordination, this article aims to discuss how the production of gendered bodies in this curriculum occurs. It is argued that the combination of the device of infantilization with technologies of gender is operationalized in the curriculum that works with the advance of literacy by means of techniques of distinction (which separate “boys’ stuff from girls’ stuff”, usually infantilizing them) and accountability techniques (which place responsibility on teachers, students and families to a take certain functions in view of their gender) with implications both in the literacy process and in the construction of the gender of boys, girls and teachers


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