Publicado em 1927, o romance de Mário de Andrade (Amar, verbo intransitivo:
idílio) trata de um tempo histórico muito preciso: o período pós-proclamação da República e pós-abolição da esclavidão, marcado pela chegada de grandes quantidades de imigrantes e inequívocas transformações na esfera econômica, particularmente pelo avanço das atividades industriais. Recortando essa realidade e, ao mesmo tempo, iluminando aspectos socioculturais, enfoca uma família representativa dos segmentos mais ricos, cuja origem remete aos negócios ligados à terra. Neste ensaio, faremos a análise do romance e, na sequência, comentaremos sua adaptação para o cinema.
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