Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


De la demanda a la prefiguración. Historia del derecho a la ciudad en América Latina

    1. [1] University of Manchester

      University of Manchester

      Reino Unido

  • Localización: Territorios, ISSN 0123-8418, Nº. 41 (julio-diciembre), 2019 (Ejemplar dedicado a: Movilidad internacional, poblamiento y configuraciones territoriales emergentes), págs. 271-294
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Da demanda à prefiguração. História do direito à cidade na América Latina
    • From demands to prefiguration. History of the right to the city in Latin America
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El artículo presenta un aporte para trazar una historia conceptual del derecho a la ciudad en América Latina. Partiendo de una lectura crítica de la obra de Lefebvre, el ensayo reconstruye los marcos teóricos que acompañaron las actualizaciones prácticas del derecho a la ciudad en la región. El artículo abarca un periodo que se abre con la publicación del texto de Lefebvre en 1968 y se cierra con el declive de la “nueva izquierda” latinoamericana. Se argumenta que, durante este lapso, el derecho a la ciudad asume tres grandes configuraciones, en las que las apropiaciones colectivas y las traslaciones a la esfera de las políticas públicas son acompañadas por desplazamientos teóricos singulares. En una primera instancia movimientista, el derecho a la ciudad es utilizado para describir formas de acción colectiva atravesadas por el problema de la vivienda y la injusticia espacial. En una segunda configuración, signada por la apropiación institucional-burocrática del término, se transfiguran las proposiciones conceptuales presentadas por Lefebvre y se posiciona al derecho a la ciudad como significante vacío y marco para articular políticas públicas urbanas. En una tercera y reciente configuración, el derecho a la ciudad se actualiza para describir la emergencia de un nuevo repertorio de acción colectiva centrado en la noción de prefiguración, que vincula la construcción de territorios e infraestructuras sociales autónomas con la emergencia de nuevas prácticas políticas urbanas.

    • português

      O artigo apresenta um aporte para traçar uma história conceitual do direito à cidade na América Latina. Partindo de uma leitura crítica da obra de Lefebvre, o ensaio reconstrói os marcos teóricos que acompanharam as atualizações práticas do direito à cidade na região. O artigo abarca um período que se abre com a publicação do texto de Lefebvre em 1968 e fecha-se com o declive da ‘nova esquerda’ latino-americana. Argumenta-se que, durante este lapso, o direito à cidade assume três grandes configurações, onde as apropriações coletivas e translações à esfera das políticas públicas são acompanhadas por deslocamentos teóricos singulares. Em uma primeira instancia movimentista, o direito à cidade é utilizado para descrever formas de ação coletiva atravessadas pelo problema da vivenda e a injustiça espacial. Em uma segunda configuração, marcada pela apropriação institucional-burocrática do termo, se transfiguram as proposições conceituais apresentadas por Lefebvre e posiciona-se ao direito à cidade como significante vazio e marco para articular políticas públicas urbanas. Em uma terceira e recente configuração, o direito à cidade se atualiza para descrever a emergência de um novo repertório de ação coletiva centrado na noção de prefiguração, que vincula à construção de territórios e infraestruturas sociais autónomas com a emergência de novas práticas políticas urbanas.

    • English

      The article sets out to trace a conceptual history of the right to the city in Latin America. Based on a critical reading of Lefebvre’s work, the essay reconstructs the theoretical frameworks that accompany the practical transformations of the right to the city in the region. The paper covers a period that starts with the publication of the book in 1968 and finishes with the decline of “the new left” in Latin America. The essay argues that, over this period, there are three different configurations of the right to the city, in which distinct theoretical displacements accompany the appropriations made by social movements and its inclusion into public policy arenas. During a first instance, associated with social movements, the notion is used to describe forms of collective action associated with housing and spatial injustice. A second configuration is marked by an institutional and bureaucratic appropriation, where Lefebvre’s original conceptual coordinates transfigured. The right to the city is presented as an empty signifier and articulation emerges as a distinct political practice. In a third more recent configuration, social movements and collectives linked to social architecture actualize the notion of the right to the city around issues of construction and prefiguration.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno