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Resumen de Estudo das tematizações de estabelecimentos gastronômicos do Distrito Federal

Bianca Meneguci Barcelos

  • Introdução: A tematização pode caracterizar e direcionar um tipo específico de gastronomia, além de propor singulares experiências de consumo aos seus clientes. Deste modo, o estudo discorre sobre o assunto de bares e restaurantes temáticos, passando pelo conhecimento de suas quatro categorizações: a temática relicária, onde os ambientes agregam relíquias históricas; a temática paródica, onde o uso de artefatos e dispositivos decorativos nestes espaços são simulações e releituras; a temática reflexiva, que em seus locais, o tema é a marca e a marca é o tema; e a temática étnica que apresenta em seus estabelecimentos uma gastronomia voltada para a cultura de um determinado país. O estudo também discorre sobre as percepções dos consumidores nestes ambientes e as discussões a respeito da autenticidade. Portanto, essas análises têm como objetivo incentivar pesquisas que compreendam a complexidade em relação à gastronomia, aos elementos reais e simulacros e aos consumidores finais que contemplam esses lugares temáticos. Metodologia: A pesquisa de cunho bibliográfico e qualitativo observa os fenômenos ao redor dos bares e restaurantes temáticos. Para chegar aos resultados foi realizada uma revisão sistemática de textos sobre o assunto, por meio de fichamentos executados quinzenalmente e apresentados para a orientação a fim de discutir sobre o conteúdo tratado em cada leitura. Resultados: A partir da revisão sistemática de textos, foi encontrada a categorização dos estabelecimentos gastronômicos temáticos, seguindo o modelo de Beardsworth e Bryman (1999), onde divide os ambientes em: temático relicário, temático paródico, temático reflexivo e temático étnico. Na visão desses autores, os restaurantes temáticos étnicos podem usar elementos esteriotipados e fantasiosos. Porém, isso faz com que as características sejam semelhantes com a definição dos restaurantes paródicos, onde também criam uma atmosfera irreal. Desta forma, alguns étnicos parecem se encaixar melhor na categoria dos restaurantes temáticos paródicos, pois fazem uma releitura das características do país retratado. Também foi encontrada a identificação do cliente experiente e do cliente ingênuo, Ebster e Guist (2004), em relação aos ambientes temáticos étnicos e suas percepções; a autenticidade vista por duas lentes, provocando uma comparação entre a autenticidade objetiva e a autenticidade pós-moderna e a compreensão do fenômeno da “hiper realidade” e seu impacto nas culturas estrangeiras. Considerações Finais: É presunçoso tratar de autenticidade a respeito de bares e restaurantes temáticos étnicos, quando eles são uma tentativa de recriar algo fora de seu contexto original. Talvez seja preciso aceitar suas contradições e exageros lúdicos, pois o objetivo desses espaços, além da proposta gastronomia, é gerar o “eatertainment”, que é a junção de alimentação e diversão, Gottdiener (1997), para que as pessoas passem por uma experiência de consumo emocional dentro do ambiente caracterizado. Dispondo-se também das demais categorias de ambientes temáticos gastronômicos, o texto pode despertar o interesse para pesquisas que visam analisar a dinâmica nesses ambientes na prática, assim como, o comportamento dos clientes, dos funcionários e dos proprietários e suas interações perante as propostas temáticas.


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