Esta revisão tem por objetivo verificar como a prática de atividade física pode ser potencialmente promotora de resiliência para indivíduos com Paralisia Cerebral. É resultante do levantamento e análise de artigos nos idiomas português, inglês e espanhol presentes nas bases eletrônicas de dados Medline, LILACS, SciELO, Google Scholar, Bireme e Portal de Periódicos da Capes publicados no período de 2000 a 2017. Os descritores: Resiliência psicológica, Paralisia Cerebral, atividade física, esporte, assim como os seus correspondentes em inglês e espanhol foram utilizados para o levantamento dos artigos. Foram inclusas pesquisas de campo que apresentaram algum tipo de intervenção motora (atividade física) para pessoas com Paralisia Cerebral mostrando seus possíveis benefícios físicos, cognitivos e emocionais que os aproximam da resiliência. As publicações que não corresponderam aos critérios citados foram excluídas. Foram identificados 64 estudos, destes, 20 foram analisados e descritos neste artigo. Diferentes modalidades foram reportadas, sendo a dança e as atividades aquáticas destaque citadas cada um por 5 dos 20 estudos analisados. Os resultados mostraram melhoras qualitativas nas funções investigadas em todos os estudos descritos. A atividade Física mostrou-se importante veículo de reforço para os fatores de proteção fundamentais à resiliência (autoestima, autoconfiança, capacidade de enfrentamentos, apoio social, percepção de si e independência). Importante aliado à reabilitação. A Fisioterapia associada à atividade física demonstrou maior benefício frente às aquisições motoras, intelectuais, qualidade de vida e superação da incapacidade. Importante meio de integração /inclusão.
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