En este artículo, propongo articular una lectura de obras y prácticas del campo cinematográfico que constituyen modos de apropiarse de elementos de la cultura audiovisual y mediática desde perspectivas disidentes. Para lo tanto, parto de la noción de “lectura reparativa” (Sedgwick, 2003), como también de la “melancolía devocional” con la cual se dotan los materiales y soportes marcados por la ruina o en vías de desaparición (Marks, 1997). Asimismo, recupero los análisis respecto de algunas dinámicas cinéfilas y videófilas llevadas a cabo por comunidades sexuales minoritarias (Hallas, 2003; Hildebrand, 2004; 2009). Juntas, dichas modalidades de actuación y reflexión sobre lo contemporáneo afirman sensibilidades fundadas en el desplazamiento y la apropiación inventiva de repertorios audiovisuales.
This article focuses on readings of cinematic works and practices that encompass the appropriation of elements of audiovisual and media culture from a dissident perspective. Based on the notions of “reparative reading” (Sedgwick, 2003), and “devotional melancholy” (Marks, 1997), regarding materials and media artifacts perceived as ruins or on the verge of disappearance, it also reassess previous analyses on cinephile and videophile practices among sexual minorities and their communities (Hallas, 2003; Hildebrand, 2004; 2009), and argues that such modes of acting and reflecting on the contemporary period are related to sensibilities based on the displacement and inventive appropriation of audiovisual and media repertoires.
Neste artigo, proponho articular uma leitura de obras e práticas do campo cinematográfico que delineiam maneiras de apropriar-se de elementos da cultura audiovisual e midiática a partir de perspectivas dissidentes. Para tanto, tomo como base a noção de “leitura reparativa” (Sedgwick, 2003), bem como a “melancolia devocional” investida em materiais e suportes atravessados pela ruína ou em vias de desaparição (Marks, 1997). Busco recuperar ainda as análises sobre algumas dinâmicas cinéfilas e videófilas encampadas por comunidades sexuais minoritárias (Hallas, 2003; Hildebrand, 2004; 2009). Juntas, tais modalidades de atuação e reflexão sobre o contemporâneo afirmam sensibilidades fundadas no deslocamento e na apropriação inventiva de repertórios.
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