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Traço de afetividade nas trilhas de Laetoli.

  • Autores: Cecil Cordeiro Ramos
  • Localización: Antropo, ISSN-e 1578-2603, Vol. 41, 2019, págs. 25-29
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Trait of affection in the trails of Laetoli.
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Introduction: Since its discovery in 1978, the paleontological town of Laetoli, north of Tanzania, draws attention to the finds of trails of hominins, probably Australopithecus afarensis, being rare opportunity to study the biomechanics of this taxon. There is the assumption that there would be signs of affection among those hikers, affectivity is artistically represented in the postal print of that country.

      Objectives: We aimed to test this hypothesis through the G1 and G3 tracks of the G site, where two individuals walk side-by-side, with apparent gait retardation of the major individual (G3) accompanying the minor individual (G1).

      Material and Methods: Using data collected by Masao et al (2016) and Tuttle (1987), we evaluated the following variables: average footprint size and average footprint length.

      Results: We observed an increase in the extension of the G1 step (6.2%) and a decrease in the extension of the G2 step (-4.8%).

      Conclusion: The variation in the extension of the steps of G1 and G3 are only compatible with the equalization of gait walking in groups, not confirming signs of affectivity

    • português

      Introdução: Desde sua descoberta em 1978, a localidade paleontológica de Laetoli, ao norte da Tanzânia, chama a atenção pelos achados de trilhas de hominins, provavelmente Australopithecus afarensis, sendo rara oportunidade de estudar-se a biomecânica deste táxon. Existe a suposição de que haveria sinais de afetividade entre aqueles caminhantes, afetividade esta artisticamente representada em estampa postal daquele país.

      Objetivos: Objetivamos testar esta hipótese por meio das trilhas G1 E G3 do sitio G, onde dois indivíduos caminham lado-a-lado, com aparente retardo da marcha do indivíduo maior (G3) a acompanhar o indivíduo menor (G1).

      Material e Métodos: Por meio de dados recolhidos por Masao et al (2016) e Tuttle (1987) avaliamos as seguintes variáveis: tamanho médio das pegadas e extensão média dos passos.

      Resultados: Observamos aumento da extensão do passo de G1 (6,2%) e diminuição da extensão do passo de G2 (-4,8%).

      Conclusão: A variação na extensão dos passos de G1 e G3 são apenas compatíveis com a equalização da marcha do deambular em grupo, não se confirmando sinais de afetividade.


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