En un país como Argentina, sin tradición archivística y con bastante desdén por su conservación, realizar una película con imágenes de archivo equivale a rescatar fragmentos de la Historia para evitar que caigan en un inevitable olvido. Durante la transición democrática se identifica un especial interés por recuperar este tipo de imágenes y producir filmes de montaje que permitan reflexionar sobre el pasado. Asimismo, se evidencia una particular valoración por la inclusión de las multitudes populares que protagonizaron los diferentes momentos de la Historia nacional. Se propone analizar una selección de películas que conjugan estas características para indagar el vínculo de esos textos audiovisuales con el pasado que recuperan y con su propio contexto de producción. Los filmes a trabajar son: La República perdida (Miguel Pérez, 1983); Evita quien quiera oír que oiga (Eduardo Mignona, 1984); Permiso para pensar (Eduardo Meilij, 1989) y D.N.I. (La otra historia) (Luis Brunati, 1989).
In Argentina the lack of an archival tradition is compounded by a disdain for conservation; therefore, films made with archival images implicitly preserve fragments of history. During the democratic transition there was a particular interest in recovering archival images to allow for a reflection on the past. Likewise, films made during this period show a particular appreciation of the role of the masses in different moments of national history. This article focuses on La República perdida (Miguel Pérez, 1983); Evita quien quiera oír que oiga (Eduardo Mignona, 1984); Permiso para pensar (Eduardo Meilij, 1989) y D.N.I. (La otra historia) (Luis Brunati, 1989) as a way to reflect on their links to the past they recover as well as to the context in which they were produced.
Em um país como a Argentina, sem tradição arquivística e com muito desprezo pela conservação, fazer um filme com imagens de arquivo equivale a resgatar fragmentos da História para evitar que caiam em um inevitável esquecimento. Durante a transição democrática, identifica-se um interesse especial em recuperar este tipo de imagens e produzir filmes de montagem que permitam refletir sobre o passado. Da mesma forma, há evidências de uma apreciação particular pela inclusão das multidões populares que desempenharam um papel nos diferentes momentos da história nacional. Propõe-se analisar uma seleção de filmes que combinem essas características para questionar o vínculo desses textos audiovisuais com o passado que eles recuperam e com seu próprio contexto de produção. Os filmes a trabalhar são: La República perdida (Miguel Pérez, 1983); Evita quien quiera oír que oiga (Eduardo Mignona, 1984); Permiso para pensar (Eduardo Meilij, 1989) y D.N.I. (La otra historia) (Luis Brunati, 1989).
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