O objetivo deste artigo é refletir as imagens textuais construídas sobre os grupos indígenas Guaná, presentes na região norte do bioma Pantanal do Brasil. Para além disso, pretendo discutir a inserção destes índios, em mundos agrários e urbanos, condizentes à processos de ocupações territoriais oficiais, operado, sobretudo, entre os anos de 1870 à 1930. Contudo, embora os documentos busquem colocá-los como moradores inertes e já “docilizados”, foi possível perceber suas estratégias, alianças e negociações montadas com outras sociedades de “silvícolas” e demais grupos rurais constituídos nas áreas a onde foram alocados. Para perceber e compreender estas configurações, necessário se fez utilizar um conjunto de documentos, à saber: Relatórios, Notícias e relatos de viagens feitos por autores nacionais e estrangeiros.
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