Brasil
As the Gilgamesh’s poem existed in its own world, as well in ours, this paper discusses the pertinence of applying to him the epic label. From the modern pointo of view, this gender classification depends on the approach to the archaic Greek epic, and responds to the need to situate the text in a constellation of known genres, guiding its reception. From the ancient Babylonian perspective, the epic label seems inadequate, and I propose to understand the poem as the literary counterpart of a narû, of what is called “third-person autobiography”.
Uma vez que o poema de Gilgámesh existiu em seu próprio mundo, tanto quanto no nosso, este artigo discute e pertinência de aplicar-lhe o rótulo de épico. Do ponto de vista moderno, essa classificação depende da aproximação com a épica grega arcaica e responde à necessidade de situar o texto num conjunto de gêneros conhecidos, orientando sua recepção. Da perspectiva babilônica antiga, o rótulo épico parece inadequado e proponho que se entenda o poema como a contraparte literária de um narû, do que se chama “autobiografia em terceira pessoa”.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados