Fernando Murillo, Gabriel Artese, Pablo Schweitzer
Este artículo analiza la responsabilidad de las regulaciones urbanas en la construcción del derecho a la ciudad como soporte de la dignidad humana en la era de la “civilización urbana”. Para tal fin se examinan tres sectores urbanos segregados y fragmentados de la metrópolis de Buenos Aires, evaluando la incidencia de marcos regulatorios paradigmáticos como el Decreto Ley 8912 de 1977 sobre uso de suelo y los Códigos de Planeamiento Urbano municipales en la generación de tipologías urbano habitacionales desarrolladas por el mercado formal de subdivisión de lotes, las intervenciones del Estado en la forma de complejos habitacionales y la informalidad en sus distintas manifestaciones. El trabajo revela cómo los instrumentos de planificación territorial, lejos de asumir su responsabilidad de garantizar la dignidad humana, tienden a legitimar la dualidad entre la ciudad formal y la informal, favoreciendo la apropiación de plusvalías urbanas por parte de inversiones especulativas en lugar del acceso de los sectores populares al hábitat digno y a la ciudad.
Este artigo analisa a responsabilidade das regulações urbanas na construção do direito á cidade como suporte da dignidade humana na era da “civilização urbana”. Para tal fim examinam-se três setores urbanos segregados e fragmentados da metrópole de Buenos Aires, avaliando a incidência de marcos regulatórios paradigmáticos tais como o Decreto Lei 8912 de 1977 sobre usos do solo e os Códigos de Planejamento Urbano municipais na geração de tipologias urbano habitacionais desenvolvidas pelo mercado formal de subdivisão de lotes, as intervenções do Estado na forma de complexos habitacionais e a informalidade em suas distintas manifestações. O trabalho revela como os instrumentos de planificação territorial, longe de assumir a sua responsabilidade de garantir a dignidade humana, tendem a legitimar a dualidade entre cidade formal e informal, favorecendo a apropriação de mais-valias urbanas por parte de investimentos especulativos no lugar do acesso dos sectores populares ao hábitat digno e á cidade.
This paper analyzes the responsibility of urban regulations in the construction of the right to the city, supporting human dignity in the age of the “urban civilization”. For that purpose it is analyzed three urban sectors, segregated and fragmented of the metropolis of Buenos Aires assessing how paradigmatic regulatory frameworks (as land use Law 8912 and municipal planning codes) influence the shape of urban-housing typologies developed by the market, subdividing plots, the interventions of the state, as housing complexes and the spread of informality. The article reveal how planning instruments that far from assuming their responsibility ensuring human dignity tends to legitimate fragmentation and duality between formal and informal cities, favoring speculative investment capturing urban value instead of the access of the poor to decent housing and the city.
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