Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Performing Power in Oratorio at the Court of D. Maria I (1777-91)

Danielle M. Kuntz

  • English

    The court of Maria I, particularly in the middle years of the 1780s, provides a compelling case study on sacred dramatic musical forms such as oratorio within projects of royal legitimization. This article aims, first, to develop a basic outline of the patronage of oratorio at the Portuguese court in the second half of the eighteenth century, offering a basis for understanding the political, ceremonial, and aesthetic changes that took place in the context of court musical performance after 1750. Situating the active portion of Maria I’s reign (r. 1777-91) in a comparative framework against that of her father and predecessor José I (r. 1750-77), the article subsequently examines several original oratorios that Maria I went on to sponsor at her court in the 1780s. Viewed as part of a larger gendered strategy of monarchical power, the oratorios commissioned in the 1780s gain a symbolic dimension relative to Maria I’s self-fashioning and suggest that her legitimization came, in part, from the careful representation of the pious female ruler and the amplification of court musical ceremony surrounding her heir, Prince José and his future queen, Maria Benedita.

  • português

    A corte de D. Maria I, em especial em meados da década de 1780, presta-se a um interessante estudo de caso sobre a presença das formas dramático-musicais sacras, como a oratória, entre os projectos de legitimização do poder real. Este artigo procura desenvolver uma primeira abordagem ao patronato da oratória na corte portuguesa, ao longo da segunda metade do século XVIII, como base para compreender as mudanças políticas que ocorreram no contexto das práticas musicais e performativas da corte após 1750. Comparando o período activo do reinado de D. Maria I (r. 1777-91) com o de seu pai e antecessor D. José I (1750-77), este artigo analisa diversas oratórias originais realizadas sob o patrocínio da rainha na década de 1780. Estas obras podem ser enquadradas numa estratégia de afirmação de género pelo poder monárquico, adquirindo as oratórias encomendadas por iniciativa real, neste período, uma dimensão simbólica de auto-afirmação de D. Maria I e sugerindo que a sua legitimização decorreu, em parte, da cuidadosa representação enquanto governante feminina piedosa e da ampliação do ritual musical da corte em torno do seu herdeiro, o Príncipe José, e da sua futura rainha, Maria Benedita.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus