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Resumen de La fotonovela: un camino posible para los desafíos de un nuevo modelo de mujer

Alejandra Niedermaier

  • español

    La presente propuesta trabaja a partir de la interrelación entre la mirada de género y la indagación sobre las imágenes y los medios entre 1940 y 1970 aproximadamente.

    En este vínculo se pueden hallar, a través de una dialéctica, las condiciones de visibilidad y de representación. La fotonovela, en su interacción texto e imagen, manifestaba un síntoma de los acuerdos y desacuerdos (tanto a nivel de las ideas, de los sentimientos como de los deseos inconscientes). Estas publicaciones aparecieron en un momento en que la prensa, las revistas y el cine se interrogaban y, a su vez, esbozaban un nuevo modelo de mujer. En este dilema se pueden apreciar particularidades muy enraizadas en el modelo anterior pero, también, nuevas complejidades. La fotonovela se convirtió, entonces en una forma de enunciación en la que habitaban aspectos de legitimación del ideario existente pero, a su vez, de proposición y modificación. Se indaga asimismo sobre la relación fotografía/cine en esos años de gran interacción.

  • English

    Due that a historical research is not a static knowledge, this proposal works from the interrelation between the gender perspective and the inquiry on images and media between 1940 and 1970 approximately. In this bond it can be found, through a dialectic view, the visibility and representation’s conditions. The photo novel in its interaction text and image, showed the symptom of the agreements and disagreements (both at the level of ideas, feelings and unconscious desires). These publications appeared at a time when the press, magazines and film interrogated and also sketched a new model of woman. The photo novel became a form of enunciation of the existing ideology but, at the same time, a proposition of modification. It will be mentioned also the relationship between photography and cinema at those years.

  • português

    Em virtude de que a pesquisa histórica não é um conhecimento estático, a presente proposta trabalha a partir da inter-relação entre a mirada de gênero e a indagação sobre as imagens e os meios entre 1940 e 1970 aproximadamente. Neste vínculo pode encontrar, através de uma dialética, as condições de visibilidade e de representação. A fotonovela, em sua interação texto e imagem, manifestou um sintoma dos acordos e desacordos (tanto a nível das ideias, dos sentimentos como dos desejos inconscientes).

    Estas publicações apareceram em um momento em que a imprensa, as revistas e o filmes se interrogavam e, a sua vez, esboçavam um novo modelo de mulher. Neste dilema podem ser apreciado particularidades muito enraizadas no modelo anterior mas, também, novas complexidades. A fotonovela tornou-se então em uma forma de enunciação na que habitavam aspectos de legitimação do ideário existente mas, a sua vez, de proposição e modificação. Encontram-se deste modo, uma sorte de tipificação de personagens e temáticas centradas em intensas aventuras enquadradas em uma retórica do excesso. Pares binários de todo tipo resultavam centrais em sua sintaxe. A partir da fragmentação fizeram surgir continuidades que albergaram novos conceitos em torno da imagem da mulher, suas mudanças, os papéis dentro da família e a vida “moderna” em geral. Lembra-se então com Étienne Balibar quando sustenta que toda identidade é fundamentalmente transindividual, já que não é (puramente) individual nem (puramente) coletiva. A identidade não é dada nem imutável. Em tal sentido, a fotonovela e sua continuidade cinematográfica configuraram uma condição de possibilidade de construção e autoconstruções diferentes. Assim, a famosa frase “O pessoal é político”, popularizada por Carol Hanisch depois da publicação de um ensaio baixo esse mesmo título em 1969, resulta absolutamente apropriado já que não há experiência que não se apresente submetida a regras, obstáculos e forças que são da ordem do público.

    Como um produto da denominada indústria cultural, várias revistas femininas acolheram esta modalidade. Nelas, o discurso veio de dentro, isto é, desde as próprias protagonistas que procuravam um novo modo de pensar subjetivamente. De algum modo, existia um tácito reconhecimento de que se tratava de anos de fundação para a conformação do gênero. A propósito, Hannah Arendt considerava que a vida ativa, em tanto experiência política e sensível, requer visibilidade.

    Deve ser considerado também que a imagem em movimento é o resultado de diferentes pesquisas. Esta apresentação se deterá sobre a incorporação de tempo, de posta em cena e de relato em imagens fixas para interrogar assim sobre as temporãs relações entre os diferentes dispositivos. O cinema e a fotografia encontram-se unidas ontológicamente; a fotografia participou de apresentações visuais que operaram como antessala do cinema. A fotonovela, através de sua secuencialidad, deu pé aos gêneros dramáticos, melodramáticos, policiais e inclusive cômicos do cinema silente.

    Durante o percurso, se analisará como as proto-fotonovelas (a partir das imagens estereoscópicas), as fotonovelas e outras variedades linderas funcionaram como um salão primeiro e como retroalimentação, depois, assim mesmo a cenografia, o vestuário, a teatralidade e pose-a entre outros aspectos.


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