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Elizaveta, Leni y Agnès: tres mujeres que cambiaron el cine

    1. [1] Universidad de Palermo
  • Localización: Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos, ISSN-e 1853-3523, ISSN 1668-0227, Nº. 91 (El camino de la heroína – El arquetipo femenino universal para un nuevo paradigma), 2020 (Ejemplar dedicado a: Proyecto narrativa y género), págs. 167-184
  • Idioma: español
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  • Resumen
    • español

      Los relatos canónicos han invisibilizado el trabajo de las mujeres en el séptimo arte, eclipsándolas con figuras masculinas. Sin embargo, la relectura de sus películas las han convertido en parte de la historia y teoría del cine. Escaparemos al relato instituyente de las películas dirigidas por directores hombres, haciendo foco en cómo el género y la “cuestión de la mujer” se constituyeron para el cine soviético, alemán y francés, y su diferencia con los modelos clásicos de Hollywood y sus representaciones de princesas necesitadas de ser rescatadas o desencantadas por medio de besos no consentidos.

      Creemos que la influencia femenina, poderosa, vibrante, creativa -a veces controvertida-, no es un fenómeno de los últimos años. Queremos traer a este escrito el aporte al género cinematográfico de Elizaveta Svilova montajista y gestora del Cine-Ojo; la figura de Leni Riefenstahl, que si bien su asociación con el expresionismo alemán no parezca del todo directa proviene del mismo contexto; y la obra de Agnès Varda la dama de la Nouvelle Vague. Tres mujeres imprescindibles, que han forjado un sello propio y que le han hecho saber al mundo que las mujeres miramos, contamos, experimentamos, podemos crear obras de arte y monstruos.

      La elección de estas tres mujeres no es baladí. Elizaveta Svilova es probablemente la editora más conocida que ha trabajado en la URSS, y sin embargo, su nombre apenas se menciona en la mayoría de las fuentes habituales de la historia del cine soviético. Montajista del “El hombre de la cámara” (1929) es la hacedora de la técnica y la poesía del film. Por medio de ella accedemos al material en bruto y las posibilidades de manipulación donde se ensamblan y “organizan” los registros filmados, los efectos especiales y trucas, fundidos, sobreimpresiones, imágenes congeladas, aceleración, pantallas partidas, diversos ritmos e intercalaciones, con efectos que no son azarosos, están cargados de sentido y son, en definitiva, el método de la película.

      Un poco por fuera del movimiento del expresionismo alemán, pero igualmente necesaria de ser referida por su cercanía temporal, está la polémica Leni Riefenstahl. Antes de dirigir, protagonizó varios films “de montaña”, todo un subgénero del cine alemán de los años ’20.

      Gubern describe estas películas como “un canto prometeico a los héroes que se atrevían a conquistar las cimas, con resonancias entre paganas y fascistas” (Gubern, 1973 citado por Kairuz, 2009). “El triunfo de la voluntad” (1935) de Riefenstahl ya como directora, es una obra asombrosa de proporciones épicas (“wagnerianas”).

      Los estudios actuales sobre los filmes de Agnès Varda realizados en Francia no hacen hincapié en cuestiones de género, “la autora es estudiada como cinéaste más que como directora feminista” (Lee, 2008 citado por Vallejo, 2010). Su lenguaje de vanguardia y experimentación estética ofrecen otra forma de mirar y representar a la mujer.

    • English

      The canonical records have made the work of the women of the seventh art invisible, eclipsing them with masculine figures. However, the revisiting the films has made them into part of history and film theory. We shall escape the established notion of man directed films, focusing on how the genre and “the thing of women” were established by the Soviet, German and French films, and its difference with the classic Hollywood model and its representations of princesses in need of being rescued or unchained by unconsented kisses. We believe that feminine influence, powerful, vibrating, creative -sometimes controversial-, is not a recent phenomenon. We intend to bring to this paper the contribution to the film genre by Elizaveta Svilova editor and creator of the kino-eye; the figure of Leni Riefenstahl, even though her association with German expressionism does not seem completely direct, it originates in the same context; and the works of Agnès Varda, the lady of the Nouvelle Vague. Three indispensable women who have left their mark and made the world know that the women can see, tell, experiment, and are able to create works of art and monsters. The choise of these three women is not trivial. Elizaveta Svilova is probably the best known editor to have worked in the USSR, even though her name is barely mentioned in most of the usual sources on Soviet film history. As editor of “The man with a movie camera” (1929), she is responsible for the technique and poetry of the film. It is through her that we access the raw material and the possibilities of manipulation, where filmed shoots are assembled and “organized”, the special and visual effects, fades, overlaid and frozen images, fast forward, split screens, several rhythms and inserts; with effects which are not random, for they are weighted with meaning and they are, ultimately, the method of the film.

      External to the German expressionism movement, yet equally necessary of being referred to for its temporal proximity, there is the controversial Leni Riefenstahl. Before being director, she starred in several “mountain” films, almost a subgenre of German film in the 20’s.

      Gubern describes these films as “a promethean emblem of the heroes that dared to conquer the summit, with resonance between pagan and fascist” (Gubern, 1973 quoted by Kairuz, 2009). “Triumph of the will” (1935) directed by Riefenstahl, is an outstanding piece of epic proportions (“wagnerian”). Current studies developed in France about the films by Agnès Varda make no emphasis in matters of genre, “the author is studied as a cinéaste instead of a feminist director” (Lee, 2008 quoted by Vallejo, 2010). Her vanguard language and aesthetic experimentation offer a different way to see and represent women.

    • português

      Os relatos canónicos tornaram invisível o trabalho das mulheres na sétima arte, eclipsando-as com figuras masculinas. No entanto, a releitura de seus filmes converteram--nas em parte da instituição da história e teoria do cinema. Escaparemos nós também ao relato institucional dos filmes dirigidos por diretores homens, fazendo enfocando em como o gênero e a "questão da mulher" se constituíram para o cinema soviético, alemão e francês, e sua diferença com os modelos clássicos de Hollywood e suas representações de princesas precisadas de ser resgatadas ou desencantadas por meio de beijos não consensuais.Achamos que a influência feminina, poderosa, vibrante, criativa -às vezes controversa-, não é um fenômeno dos últimos anos. Queremos trazer a este escrito o contribua ao gêne-ro cinematográfico de Elizaveta Svilova montajista e gerente do Cinema Olho; a figura de Leni Riefenstahl, que conquanto sua associação com o expressionismo alemão não pareça do todo direta provém do mesmo contexto; e a obra de Agnes Vagda a dama da Nouvelle Vague. Três mulheres imprescindíveis, que têm deixado um selo próprio e que lhe fizeram saber ao mundo que as mulheres olhamos, contamos, experimentamos, podemos criar obras de arte e monstros.A escolha dessas três mulheres não é trivial. Elizaveta Svilova é provavelmente a editora mais conhecida que trabalhou na URSS e, no entanto, seu nome mal se menciona na maioria das fontes habituais da história do cinema soviético. Montajista do “O homem da câmera” (1929) é a hacedora da técnica e a poesia do filme. Através dele acedemos ao material em bruto e as possibilidades de manipulação onde se montam e “organizam” os registros filmados, os efeitos especiais e trucas, fundidos, sobreposições, congelamentos de imagem, aceleração, telas partidas, diversos ritmos e intercalações, com efeitos que não são aleatórios, estão carregados de sentido e são, em definitiva, o método do filme.Um pouco por fora do movimento do expresionismo alemão, mas igualmente necessária de ser referida por sua cercania temporária, está a polémica Leni Riefenstahl. Dantes de dirigir, Riefenstahl protagonizou vários filmes “de montanha”, todo um subgénero do ci-nema alemão dos anos '20. Gubern descreve a estes filmes como “um canto prometeico aos heróis que se atreviam a conquistar as cumes, com ressonâncias entre paganas e fascis-tas” (Gubern, 1973 citado por Kairuz, 2009). “O triunfo da vontade” (1935) de Riefenstahl já como diretora, é uma obra espantosa de proporções épicas (“wagnerianas”).Os estudos atuais sobre filme-os de Agnés Varda realizados no França não fazem finca--pé em questões de gênero, “a autora é estudada como cinéaste mais que como diretora feminista” (Lee, 2008 citado por Vallejo Vallejo, 2010). Sua linguagem de vanguardia e experimentação estética oferecem outra forma de olhar e representar à mulher.


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