Brasil
What makes us behavior analysts? I will argue in this essay that the integrating factor is not to be found in the experimental or applied domain, but in the theoretical assumptions that constitute radical behaviorism as the philosophy of behavior analysis. To define exactly which assumptions constitutes radical behaviorism is an issue open to debate, but selectionism and anti-mentalism are possible examples. As a consequence of this idea, radical behaviorism (whatever the assumptions that defines it), is not to be taken as a part of an equilateral triad along with applied behavior analysis and experimental analysis of behavior. Instead, radical behaviorism is the very field in which applied behavior analysis and experimental analysis of behavior are integrated in a coherent whole. In order to defend this idea, I will investigate several possible uses for the term “theory”. Five meanings of theory will be explored: (1) theorizing as hypothesizing (verbal behavior) and theories as working hypotheses (verbal products); (2) theorizing as proposing constructs (verbal behavior) and theories as explanatory constructs (verbal products); (3) theorizing as explanatory synthesizing (verbal behavior) and theories as concepts, laws and models (verbal products); (4) theorizing as proposing interpretations (verbal behavior) and theories as interpretations of how a complex phenomenon may work (verbal products); theorizing as philosophizing (verbal behavior) and theories as epistemological, ontological, conceptual, methodological, ethical, political, among others assumptions (verbal products). From this multiplicity of meaning follows that theory is omnipresent in behavior-analytic practices. Two consequences of this finding will be explored.
First, I will discuss the role of the products of theorizing (i.e., theories) in controlling the behavior of behavior analysts. Second, I will discuss the importance of theoretical behavior analysis (TBA), whose object of study is precisely the theoretical elements that defines the field. To be a behavior analyst is to be under control of such theories.
O que nos torna analistas do comportamento? Argumentarei neste ensaio que o elemento definidor da área não está em suas dimensões experimental e aplicada, mas sim nas preconcepções teóricas que compõem a filosofia “behaviorismo radical”. Definir exatamente quais preconcepções seriam essas é assunto aberto a debate, mas o selecionismo e o anti-mentalismo são possíveis exemplos. O ponto importante é que, nesse contexto, o behaviorismo radical deixa de ser apenas uma dimensão da tríade equilátera da análise do comportamento (behaviorismo radical, análise aplicada do comportamento e análise experimental do comportamento) para se tornar o próprio campo em que as outras dimensões da área se integram em um todo coerente. Para fundamentar essa tese, explorarei diversos usos possíveis do termo “teoria”.
Da multiplicidade de significados segue-se que a teoria é onipresente na prática analíticocomportamental.
Duas consequências dessa constatação serão avaliadas. Em primeiro lugar, discorrerei sobre a importância dos produtos do teorizar (as teorias) no controle do comportamento dos analistas do comportamento. Em segundo lugar, abordarei a importância da análise teórica do comportamento (ATC), cujo objeto de estudo é justamente os elementos teóricos definidores da área. Ser um analista do comportamento é estar sob controle desses elementos.
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