Discute-se a formação e a atuação do assistente social na área ambiental a partir de um relato de experiência de visita técnica ao Instituto Terra, em exercício de uma atividade de extensão, a qual está vinculada a um grupo de estudo e pesquisa, que discute meio ambiente e cultura. A reflexão sobre o consumo da água é urgente tendo em vista o fomento de práticas sustentáveis no contexto de uma sociedade marcada pela exploração perversa, desenfreada e irresponsável que sobrestima o capital em detrimento do patrimônio natural, a exemplo do crime ambiental de uma grande mineradora à Bacia Hidrográfica do Rio Doce, Brasil, em 2015. O serviço social defende os direitos humanos e o respeito à vida. Objetiva-se contribuir para a reflexão do serviço social e meio ambiente e a inserção desses profissionais em políticas ambientais. Fundamenta-se a abordagem crítica, aqui explanada, na revisão de literatura acerca do serviço social, do meio ambiente e o citado crime ambiental, bem como no aprendizado das discussões nos grupais, nos encontros preparatórios para a visita técnica e nos registros em diário de campo e; relatórios, fotografias e roda de conversa. O resultado almejado consiste na produção de informação e conhecimento sobre sociedade sustentável de forma que considere as precárias condições ambientais de parte da Bacia Hidrográfica do Rio Doce após o crime ambiental, bem como a ação do Projeto “Olhos D’água” do Instituto Terra que, junto aos proprietários rurais, refloresta com espécies nativas da Mata Atlântica, a grande área desertificada – sede do Instituto Terra- e as margens do Rio Doce. Conclui-se que a produção pautada no lucro resulta pobreza, desigualdade social, destruição aos recursos tanto naturais e culturais e, sobretudo, o comprometimento à manutenção de diferentes formas de vida. Essa visita proporcionou conhecer o amargar do Rio Doce e o grande potencial para o serviço social realizar mediação, diálogo e reflexão enquanto ação educativa, nas questões ambientais
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