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Resumen de Do quadro à tela touch: os desafios de se ensinar História com artefatos digitais

Maria do Socorro Souza, Paulo Augusto Tamanini

  • As tecnologias digitais oferecem inúmeros benefícios, tanto para a sociedade como para a escola, especialmente o ciberespaço e suas ferramentas. Interação, comunicação, ubiquidade, informação, dispersão e conectividade são apenas alguns deles. O professor de História não pode mais excluir da sala de aula os artefatos tecnológicos, tampouco ignorar que seus alunos vivem em uma era marcada pelas mídias digitais, pela virtualidade, pelo imediatismo, provisoriedade e inconstância. Este trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica cujo escopo é discutir a inserção das tecnologias digitais no ensino de História, analisando seus benefícios e desafios, bem como a necessidade de uma mudança metodológica para sua incorporação. Por meio de indagações e reflexões, e amparado em autores como Azevedo e Stamatto (2010); Fialho, Machado e Sales (2016); Arruda (2013, 2014); Bittencourt (2011) e Lévy (1996, 1999), o estudo desenvolve uma discussão teórica acerca do tema. O estudo demonstrou a necessidade da inserção das tecnologias na sala de aula de História, mas uma inserção refletida, que considere as possibilidades e desafios implicados no uso desses artefatos, bem como as mudanças teóricas e metodológicas demandadas para que seu uso esteja voltado à criticidade e construção da cidadania, visando preparar o aluno para atuar como sujeito de sua história. Foi possível concluir que essas mudanças já estão em curso, pois, embora ainda haja prevalência do método tradicional, herança do Positivismo, o ensino de História vem ampliando suas fontes, inserindo tecnologias na sala de aula. ; Digital technologies offer countless benefits to both society and school, especially cyberspace and its tools. Interaction, communication, ubiquity, information, dispersion and connectivity are just a few of them. The history teacher can no longer exclude technological artifacts from the classroom, nor ignore that his students live in an age marked by digital media, virtuality, immediacy, provisionality and inconstancy. This work consists of a bibliographical investigation whose objective is to discuss the insertion of digital technologies in the History teaching, analyzing its benefits and challenges, as well as the necessity of a methodological change for its incorporation. Through questions and reflections, and supported by authors such as Azevedo and Stamatto (2010); Fialho, Machado and Sales (2016); Arruda (2013, 2014); Bittencourt (2011) and Lévy (1996, 1999), the study develops a theoretical discussion about the theme. The study showed the need for the insertion of technologies in the History classroom, but a thoughtful insertion which considers the possibilities and challenges involved in the use of these artifacts, as well as the theoretical and methodological changes required for their use to be focused on the criticality and construction of citizenship, aiming at preparing the student to act as subject of his history. ; Las tecnologías digitales ofrecen innumerables beneficios tanto para la sociedad como para la escuela, especialmente el ciberespacio y sus herramientas. Interacción, comunicación, ubicuidad, información, dispersión y conectividad son sólo algunos de ellos. El profesor de Historia ya no puede excluir del aula los artefactos tecnológicos, tampoco ignorar que sus alumnos viven en una era marcada por los medios digitales, por la virtualidad, por el inmediatismo, la provisoriedad y la inconstancia. Este trabajo consiste en una investigación bibliográfica cuyo alcance es discutir la inserción de las tecnologías digitales en la enseñanza de Historia, analizando sus beneficios y desafíos, así como la necesidad de un cambio metodológico para su incorporación. A través de preguntas y reflexiones, y con el apoyo de autores como Azevedo y Stamatto (2010); Fialho, Machado y Sales (2016); Arruda (2013, 2014); Bittencourt (2011) y Lévy (1996, 1999), el estudio desarrolla una discusión teórica sobre el tema. El estudio demostró la necesidad de la inserción de las tecnologías en el aula de Historia, pero una inserción reflexiva que considere las posibilidades y desafíos implicados en el uso de estos artefactos, así como los cambios teóricos y metodológicos exigidos para que su uso se centre en la criticidad y construcción de la ciudadanía, buscando preparar al alumno para actuar como sujeto de su historia. Se pudo concluir que estos cambios ya están en marcha, porque, aunque hay prevalencia del método tradicional, herencia del Positivismo, la enseñanza de Historia ha ido ampliando sus fuentes, insertando tecnologías en el aula.


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