Eduardo Donizeti Girotto, Ana Claudia Carvalho Giordani
This article discusses principles for teaching-learning geography in the public school, recognizing and problematizing the context of widening inequalities and violation of rights that have marked the neoliberal societal project in Brazil. An important part of this context is accentuated by the emergence of educational policies that little problematize the inequalities of public education in Brazil, reproducing them, inorder to consolidate privatist logics around schools, disciplinary fields, teaching and education. The principles presented in this text are based on the search for another rationality beyond neoliberal logic. Therefore, we dialog with the concept of common, systematized by Dardot & Laval (2018), discussing the meanings of teaching-learning geography as a moment of construction of this other rationality. From our perspective, in the face of the hegemony of neoliberal rationality, it is fundamental to buildthe common from schools, reinventing our practices, recognizing the geographies we make in different contexts and which, together, weave new spellings into many hands and open the possibilities of actions. in defense of another corporate project.
O presente artigo discute princípios para ensinar-aprender geografia na escola pública, reconhecendo e problematizando o contexto de ampliação das desigualdades e violação de direitos que têm marcado o projeto societário neoliberal no Brasil. Parte importante deste contexto acentua-se com a emergência de políticas educacionais que pouco problematizam as desigualdades da educação pública no Brasil, reproduzindo-as, com o intuito de consolidar lógicas privatistas em torno das escolas, dos campos disciplinares, da docência e da educação. Os princípios apresentados neste texto se fundam na busca de uma outra racionalidade para além da lógica neoliberal. Para tanto, dialogamos com o conceito de comum, sistematizado por Dardot & Laval (2018), discutindo os sentidos do ensinar-aprender geografia como momento de construção desta outra racionalidade. Em nossa perspectiva, diante da hegemonia da racionalidade neoliberal, é fundamental construir o comum desde as escolas, reinventando nossas práticas, reconhecendo as geografias que fazemos, em diferentes contextos e que, reunidas, tecem novas grafias a muitas mãos e abrem as possibilidades das ações em defesa de um outro projeto societário.
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