Em nossa última e s ta d a 1 junto aos Marúbo, indios que habitam os altos cursos dos rios Itui e Curuçá, da bacia do Javarí, tivemos a oportunidade de viver, durante todo um mês, na maloca de um patrão indígena. Tal circunstância nos suscitou o interesse em ordenarmos os dados então colhidos, juntando-os a informações to madas em outras ocasiões sobre o mesmo ou sobre outros patrões, de modo a poder oferecer uma descrição de um fenômeno etnográfico a que se tem dado pouca atenção (um dos raros registros se encontra em AQUINO, 1977, especialmente nas pp. 102-105, referente aos Kaxlnawá) e examinar como o papel de patrão, claramente associado à situação de contatos interétnico, acomoda-se a outros, tradicionais na sociedade Marúbo.
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