Há quase trinta anos atrás, em 1955, quando, numa reunião como esta, nossa Associação elegia sua primeira diretoria, no mesmo ano e na Europa, numa pequena cidade da Normandia, o filósofo alemão Martin Heidegger se questionava sobre o SER da filosofia em sua conferência de abertura de um coloquio internacional.2 A importância da reflexão heideggeriana estava no fato de exprimir — ao formular aquela questão — uma nova tendência de seu pensamento (que a história registraria como o segundo Heidegger) pautada no esmiuçamento da tradição e da linguagem, submetidas ambas a um infindável exercício hermenêutico.
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