Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Estudio filosófico sobre el sacrificio

Maximiliano Emanuel Korstanje

  • español

    La pérdida de cualquier familiar cercano implica un fuerte trauma para la persona. Pero de los estados que una sociedad confiere a quienes han perdido a un ser querido, no existe ninguno que pueda darse a quienes experimentan la muerte de un hijo. Esta realidad, innombrable desde el lenguaje, se remite a un miedo primigenio que aterroriza a todas las sociedades industriales. Si bien existen diversas explicaciones psicologistas sobre el tema, no menos cierto es que existieron en otro tiempo sociedades que gustosas sacrificaban a sus propios hijos. Esta dicotomía, planteada en términos antropológicos y sociales, permite comprender por qué sentimos pánico cuando nuestros hijos están en peligro. La tesis que este trabajo defiende es que existió un quiebre epistemológico durante el crecimiento de la sociedad industrial cuyo fin fue disciplinar y adoctrinar tanto a niños como a mujeres. La figura del buen hombre que trabaja por su familia no solo posibilitó el crecimiento capitalista sino que consolidó la lógica de dominación de lo masculino sobre otras formas de identidad.

  • English

    The loss of any close relative means a trauma for any person, but there is no social status whatsoever to designate the loss of a child. The fact this is an unmentionable issue comes from a primitive fear scaring industrial societies. There are currently different psychological explanations for this phenomenon and there were in the past societies which happily would sacrifice their own children. Anthropological and social explanations allow us to understand why we panic when one of our children are in danger. This article suggests there was an epistemological break during the development of industrial societies which objective was to discipline and indoctrinate children and women. The image of the good man who works to support his family not only favoured the development of capitalism but also consolidated the supremacy of the masculine over other forms of identity.

  • português

    A perda de qualquer familiar próximo implica um forte trauma para a pessoa. Mais, dos estados que uma sociedade confere a quem tem perdido um ser querido, não existe nenhum que possa se dar a quem experimenta a morte de um filho. Esta realidade, innombrable desde o linguajar, se remite a um medo primigenio que aterroriza a todas as sociedades industriais. Si bem existem diversas explicações psicologistas sobe o tema, não menos certo é que existiram em outro tempo sociedades que gostosas sacrificavam seus próprios filhos. Esta dicotomia, proposta em termos antropológicos e sociais, permite compreender por que sentimos pânico quando nossos filhos estão em perigo. A tese que este trabalho defende é que existiu um quebre epistemológico durante o crescimento da sociedade industrial onde a finalidade foi disciplinar e doutrinar tanto a crianças como mulheres. A figura do bom homem que trabalha pela sua família não só possibilitou o crescimento capitalista sino que consolidou a lógica de dominação do masculino sobre outras formas de identidade.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus