Ao ler o livro de Julio Cezar Melatti sobre o movimento messiânico Krahó (1972), a passagem acima veio-me à lembrança juntamente com outra, de Peter Worsley (1974:228), em que afirma serem os movimentos messiânicos, geralmente, fatores integrativos em sociedades segmentadas que vivem sob a dominação de uma outra sociedade - ou no que Cardoso de Oliveira chamaria de uma situação de fricção interétnica. O confronto das duas afirmações ofereceume um problema em relação ao messianismo Krahó: até que ponto houve um movimento na direção da perda da identidade tribal e como esta identidade tribal está relacionada com a unidade grupai1. Esta é a indagação de partida.
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