Os antropólogos influenciados pelo estruturalismo deram pouca atenção à análise das representações do contato nas sociedades que estudaram, especialmente no âmbito do americanismo tropical. Quando o fizeram, foi geralmente através das mesmas formas culturais: relatos míticos ou classificações de relações interétnicas; escolha reproduzida de autor para autor aparentemente sem preocupação de justificar sua relevância4. Esta marginalização dos fenômenos de "incorporação histórica" (Guss 1981) ou restrição do horizonte etnográfico de sua abordagem devem-se, parece-me, mais à fidelidade excessiva à letra da obra de Lévi-Strauss do que a limitações imputáveis à análise estrutural3.
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