Pode um antrópologo, vivendo em cidades tomadas pelo medo de uma criminalidade violenta que afeta a todos, mas particularmente ao segmento social ao qual pertence, estudar aqueles que são a razão do medo? Como chegar até eles, como fazê-los falar sobre suas vidas tão secretas porque tão condenadas socialmente e tão reprimidas institucionalmente? Como interpretar o que dizem, evitando as mentiras e trapaças colocadas às pessoas consideradas de fora?
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