Evocar o caminho de um aluno, guiado pelo mestre: a imensa aventura que produz um antropólogo,do conhecimento de mundos merecedores de epítetos entre aspas (primitivo, tradicional, fo lk etc.) à academia; da influência de uma disciplina que se recusa à canonização, às transformações ideológicas que vêm mantendo em alterações constantes o próprio contexto moral do fazer etnográfico. Mas não se trata apenas da aventura como pano de fundo de uma trajetória. Se indiscutivelmente a antropologia fundamentou-se a partir do encontro com o outro, e da tentativa (ilusão?) de dar sentido ao estranho através de categorias familiares, não há dúvida que é a experiência do etnógrafo, e não o seu objeto, a matéria-prima analítica.
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