Resumen de Allies and Traitors: Vice-Presidents in Latin America

Leiv Marsteintredet, Fredrik Uggla

• español

  Los vicepresidentes en América Latina con frecuencia se han encontrado en el centro de turbulencias políticas. Para evitar conflictos con el ejecutivo, por lo tanto, la mayoría de países latinoamericanos han implementado fórmulas para elegir presidentes y vicepresidentes unidos en una boleta electoral. Aun así, es común para los candidatos presidenciales escoger compañeros de fórmula de otros partidos con el fin de construir alianzas y atraer un grupo de votantes mayor. Sin embargo, la presencia de estos vicepresidentes ‘externos’ pareciera que incrementa el riesgo de una interrupción presidencial en general y procesos de impeachment en particular. Entonces, argumentamos que aunque con frecuencia se pasa por alto la institución de la vicepresidencia, esta merece atención como una posible variable que puede contribuir a explicar crisis gubernamentales y sus resultados en América Latina.

• English

  Vice-presidents in Latin America have often been at the centre of political turbulence. To prevent conflicts within the executive, most Latin American countries have therefore put in place formulae to elect presidents and vice-presidents on a joint electoral ticket. Still, it is common for presidential candidates to pick running mates from other parties in order to construct alliances and appeal to a broader set of voters. But the presence of such ‘external’ vice-presidents seems to increase the risk of presidential interruption in general and impeachment processes in particular. Accordingly, we argue that the frequently overlooked institution of the vice-president deserves attention as a possible intervening variable that can contribute to the explanation for government crises and their outcomes in Latin America.

• português

  Vice-presidentes na América Latina com frequência se encontram no centro de turbulências políticas. Para prevenir conflitos no poder executivo, a maioria dos países latino-americanos implantaram fórmulas para eleger presidentes e vice-presidentes em uma única cédula eleitoral. Mesmo assim, é uma prática comum para candidatos presidenciais escolherem vices de outros partidos a fim de construir alianças e atrair um número maior de eleitores. Contudo, a presença de vice-presidentes ‘externos’ parece, no geral, aumentar o risco de interrupção presidencial e particularmente processos de impeachment. Sendo assim, argumentamos que a instituição vice-presidencial, frequentemente negligenciada, merece atenção por ser a variável e possível explicação pelas crises de governo e seus resultados na América Latina.