O convite para participar de uma reunião onde se discute o ensino da Antropologia1 me causou certa surpresa. Afinal, não sou um antropólogo moderno, afinado com o sinal dos tempos deste fim de século. Ao aceitar o convite cometi uma ousadia despropositada. Apresentarei, então, alguns pontos de vista pessoais, certamente ingênuos, já que o problema não tem ocupado minhas preocupações de maneira sistemática. Contudo, algumas tendências contemporâneas me têm preocupado e será a partir delas que irei desenvolver meus pontos de vista. Estarei também expressando as necessidades com que me defronto no momento ao procurar entender a Antropologia a partir dos movimentos intelectuais que constituíram a disciplina — hoje em dia cada vez mais indisciplinada.
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