O presente trabalho tem como propósito refletir sobre a relação entre as políticas de patrimônio histórico — criadas e praticadas pelo Estado — e a recepção de tais políticas por parte dos grupos nela (ou por ela) envolvidos: sociedade civil, esferas hierarquicamente inferiores do Estado-nação (Município e Estado), Igreja Católica! dentre outros. Parto da idéia de que a relação entre grupos envolvidos nas políticas de patrimônio histórico é freqüentemente, se não sempre, conflituosa, uma vez que revela os antagonismos inerentes à própria concepção de patrimônio histórico como um bem coletivo situado numa sociedade fundamentada no Direito Romano; portanto privilegiadora do direito à propriedade privada.
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